TORNA
Atas das reuniões do Comites PR/SC
Ata da Assembléia Geral do Comites – PR. SC. - 1997

Aos doze dias do mês de julho de hum mil novecentos e noventa e sete, reuniram-se os membros eleitos do Comites PR-SC, para a trigésima segunda Assembléia Geral, em sua sede à Avenida Manoel Ribas 6252, salas 1 e 2, Bairro Santa Felicidade Curitiba, PR, para a eleição da nova Diretoria. De acordo como artigo 29 do regulamento de execução da lei de 08/05/1985, n.º 205, assume a presidência da sessão o candidato mais votado sendo o, advogado Walter Antonio Petruzziello, e de acordo com o mesmo artigo assume como secretário para esta sessão o candidato mais jovem , no caso Arquiteta Marilei Elisabete Pianna Giordani. Aberta a sessão, o presidente, passou a palavra ao presidente anterior Sr. Pasquale Aromatário que despediu-se da gestão anterior. Após, o presidente passou a palavra ao Cônsul Geral da Itália, para o Paraná e Santa Catarina o Sr. Marcello Alessio que falou da responsabilidade dos eleitos para o Comites, visto que, nas grandes comunidades caiu sensivelmente o número de votantes demonstrando o desprestigio desta representação perante as comunidades. As menores circunscrição Consulares, é que obtiveram um maior número de votantes. Falou também do papel das declarações substitutivas, que foram a maioria dos votantes. Um novo Comites está sendo empossado e para que seja feito um bom trabalho, que sejam deixados de lado os velhos costumes. Colocou o Sr. Cônsul, sobre o papel do presidente que é de convocar, instituir, mas que o Comites, trabalhe como um colegiado, e que para tanto seja rotacionado inclusive os cooptados, que o mesmo não aja localmente mas sim na circunscrição Consular, que 90% das despesas do Comites deveria ser de comunicação entre as associações, através de uma rede de contato. É importante que a sede funcione, não localizando-se necessariamente na mesma cidade do presidente evitando-se assim reuniões sem a presença de todos. Os cooptados devem trabalhar e preencher os vazios, escolhendo pessoas, com disponibilidade certa, e que os mesmos sejam distribuídos uniformemente na circunscrição consular, a união de todas as forças é que determinarão resultados positivos. Os problemas com a averiguação das novas duplas cidadanias como, de viagem, problemas de saúde, trabalho e outros, o Comites é que também deverá determinar estas prioridades para que o Consulado não carregue o ônus sozinho. As tarefas reais a serem entregues aos Comites com participação em certas decisões é que devera fazer parte deste colegiado a partir de agora. O estatuto deverá ser modificado, em vários pontos para uma maior funcionalidade. A aprovação dos balancetes no inicio ou final do ano, também uma melhor decisão da utilização das verbas destinadas ao Comites, finalizando desejou sucesso e uma verdadeira representação das comunidades Italianas, através dos membros do Comites. Em seguida o professor Enrico Mondio, pediu a palavra apresentando uma moção pedindo a substituição do componente ausente do Comites, Sr. Itamar Benedet apresentando atestado médico, sendo que o mesmo seria substituído pela professora do CCI, Caterina Variola, sendo que a moção não foi aceita porque o mesmo não poderá ser substituído de acordo com o estatuto. Então Enrico Mondio, apresentou, uma renuncia de Itamar Benedet, ao cargo, sendo que a mesma também não foi aceita, pois tratava-se de uma carta assinada pela sua mulher, colocando o seu trabalho executado perante as Comunidades Italianas, e de sua vontade e de sua família para que o mesmo renunciasse ao cargo pois o mesmo vem prejudicando seu empenho no trabalho e em suas relações familiares. A referida renuncia não foi aceita pois nãop0ode ser feita por terceiros, já que Itamar Benedet, não estava em condições de pronunciar-se nem comparecer a reunião. Tomando a palavra Enrico Mondio, convidou os componentes eleitos da lista 1 (um), para um aparte fora da sala, sendo que foi feito, retornando, o Sr. Guido José Burigo pediu a palavra, pedindo que a sessão fosse adiada por trinta dias, e que a mesma não poderia continuar pois não foi feita a prestação de contas da gestão anterior. Tomando a palavra o Sr. Pasquale Aromatário falou que não tinha em mãos a prestação de contas, e que seria feita na próxima reunião. Tomando a palavra o presidente da sessão o Sr. Walter A. Petruzziello A. Petruzziello, colocou que a sessão não poderia ser adiada e sim continuada, pois a mesma pode ser feita em duas ou três sessões. O Sr. Guido José Burigo, convidou os integrantes da lista um (1) e dois (2) para se retirarem da sessão, o que foi feito por Guido José Burigo, Enrico Mondio, José Crepaldi, Pasquale Aromatário, Domenico Giancristafaro, ficando na sessão Walter A. Petruzziello, Neide de Pellegrim, Valdir Mangilli, Moacir Mischiatti e Marilei Piana Giordani. Pedindo a palavra o Sr. Valdir Mangili colocou o seu repúdio pela falta de consideração dos que se retiraram da reunião, demonstrando os interesses próprios que demonstraram ter. O Cônsul Marcello Allesio tomando a palavra demonstrou repúdio com a situação anti-ética do Sr. Mondio, de trazer uma pessoa para substituir o ausente Itamar Benedet, e de sua conduta juntamente com o Sr. Guido J. Burigo, de se retirarem da sessão para que ocorresse a eleição da diretoria. O presidente determinou a interrupção da sessão e que nova reunião em continuação seria convocada em data a ser marcada. Aos nove dias do mês de agosto de hum mil novecentos e noventa e sete, às nove horas, na sede do Consulado Geral da Itália, reuniram-se todos os membros eleitos do Comites para dar continuidade da trigésima segunda reunião. Se fizeram presentes o Sr. Cônsul Marcello Alessio que se colocou a disposição para qualquer eventualidade e retirou-se para seu escritório, presente também o Sr. Luigi Barindelli, membro do CGIE. Presidindo a reunião o Sr. Walter A. Petruzziello que em seguida passou a palavra ao Sr. Pasquale Aromatário, que juntamente com o Sr. Domenico Giancristoforo fizeram a prestação de contas. Entregando a cada um dos presentes uma cópia dos balancetes mensal dos gastos do primeiro semestre, perfazendo um saldo negativo de dois mil, quinhentos e nove reais e cinco centavos. O Sr. Pasquale expressou o seu desejo de que os trabalhos do Comites pudessem prosseguir com tranqüilidade e conjuntamente. O presidente passou a palavra aos que desejassem ser presidentes. Colocaram os nomes a disposição o Sr. Guido José Burigo, Walter Antonio Petruzziello, Waldir Mangili e José Crepaldi que abriria mão da candidatura em favor do Sr. Guido José Burigo. Após muitas ponderações o Sr. Mangili retirou o seu nome. Com apenas os dois nomes do Sr. Guido e Walter ouve empate. Diante do empate procurou-se uma solução para o impasse. Decidiu-se então de que cinco anos é um período muito longo e por bem todos concordaram. O Sr. Mangili foi criticado pelos companheiros de chapa de votar contra a chapa um. O mesmo revidou dizendo de não concordar com os princípios dos mesmos e de que sentiu-se discriminado e por isso era independente para seguir seus princípios. Dentre as propostas apresentadas para solucionar o problema da presidência, achou-se ser a mais coerente a divisão em dois anos e meio ou seja trinta meses para cada um dos candidatos. Sendo que o Dr. Walter será o presidente nos primeiros trinta meses e o Sr. Guido no segundo período. Para privilegiar todas as regiões criou-se três vice-presidências sendo escolhidos o Sr. Guido José Burigo, Moacir Mischiatti e Pasquale Aromatário, como tesoureiro para o primeiro período o Sr. Mondio e no segundo Período o Sr. Valdir Mangili e como secretária Neide de Pellegrim. Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a reunião e eu Neide Pellegrim, lavrei a presente ata que após lida e aprovada será assinada por todos.

Ata da Reunião Extraordinária – Comites PR-SC - 1997


Aos vinte sete dias do mês de setembro de hum mil e novecentos noventa e sete, às nove horas e trinta minutos, na sede do consulado Geral da Itália, em Curitiba, sobre a presidência do Sr. Walter Antonio Petruzziello, reuniram se os membros do Comites, em reunião extraordinária. Não se fizeram presentes o Sr. Guido José Burigo, que se justificou pelo telefone quando solicitava a transferência da reunião marcada anteriormente. Solicitava que a reunião fosse transferida para o dia quatro de outubro pois estaria em viagem à Itália. O pedido não pode ser aceito em virtude do prazo final para apresentação dos pareceres no orçamentos do ano de hum mil novecentos e noventa e oito. Ausente o Sr. Domenico Giancristofaro por estar hospitalizado, apresentando atestado de internação. Ausente também o Sr. José Crepaldi, sem justificativa. O Sr. Itamar Benedet por ter encaminhado um pedido de renuncia. Chegaram após o início da reunião o Sr. Moacir Mischiatti por ter sido acometido de mal estar durante a viagem e teve que ser conduzido ao pronto socorro. O Sr. Antonio E. De L. Lancelier, por ter sido retido na rodovia por causa de um acidente. Presente também o Sr. Cônsul Marcello Alessio. Feita a leitura da ata da reunião anterior, que foi aprovada por unanimidade pelos presentes. O pedido do Sr. Itamar foi aceito e a vaga deixada será ocupada pela candidata mais votada da mesma lista a Sra. Catterina Franzil Variola, que assumirá na próxima reunião, após ter sido comunicada por escrito com cópia para o Consulado. O Sr. Enrico Mondio solicitou se o Sr. João Andreatta poderia participar da reunião. A solicitação não foi aceita por ser o mesmo candidato a cooptado. O Sr. Presidente perguntou se mais alguém possui listas para apresentar, pois as associações o fizeram. Segundo a lei é de direito das Associações reunirem – se e apresentarem os seus candidatos. O que foi feito juntamente com a justificativa das associações. Conclui – se de que as indicações são direito das associações e não dos membros dos Comites. O Sr. Cônsul explicou de que era um velho costume do Comites, pois os membros se consideravam como representantes das associações e faziam “tudo em casa” e de que hoje as associações estão mais organizadas e por isso querem exercer seus direitos. Apesar de que nem todas estejam organizadas como prevê a lei e ainda não se têm o número exato ou seja correto das que podem votar para a eleição do CGIE. Sendo que o Sr. Pasquale Aromatário é o presidente da associação e pode fazer a sua indicação. O Sr. Enrico Mondio colocou de que se faria verbalmente e que cada bloco indicasse seus quatro representantes e que os mesmos seriam eleitos. Foi rebatido, pois os indicados deveriam ser pelo menos em dezesseis O Sr. Valdir Mangili colocou de que na última reunião que estava em pauta a questão dos cooptados, mas nada foi formalizado pois as associações deveriam ser ouvidas. E de que se quisermos que esse Comites tenha credibilidade devemos dar apoio as mesmas, pois elas sabem que têm o direito de fazer as indicações dos cooptados. Devemos respeitar a vontade e de que não indiquemos nomes que talvez não sejam simpáticos e que até hoje não se sabe a participação que tiveram esses cooptados. O Sr. Mondio criticou o voto de Minerva dado na eleição do presidente. O qual foi verificado e o direito consta na lei. Finalmente ficou formada a lista que ficou composta assim: Andrea Simone Machiavelli Pontes de Caçador; Danil João Anesi de Blumenau; Celso Marcon do Vale do Araranguá; Fioravante Zanella do Alto Vale; Osvaldo Renisio Pontalti de Florianópolis; Mario Pazza de Maravilha; José Grasso Comelli de Gravatal; Carmem Flora Grando Kochinschi de Joinville; Almir José Venturi de Rodeio; Luiz Carlos Brusque de Londrina; Luigi de Benedetto de Umuarama; Álvaro Presenti de Rolândia; Americo Incerti de Maringá; Marcos Bufon de Curitiba; João Andreatta de Florianópolis; Caetano de Bernardini de Cascavel; Ademir José Tomelim de Rodeio; Mauro Romã de Porto União; Massimilano Dalla Rosa de Mafra; Giovani Durigon de Lages; Oscar Augusto Weschenfelder de Treze Tilias; Edilson Seronato de Curitiba. Sendo questionado de que o Sr. Edilson teria a cidadania Italiana e por isso não poderia ser candidato a cooptado, acabou – se por verificar que o mesmo não tem cidadania italiana. Sugeriu – se de que a Sra. Jeanine seria suplente. Porém não existe a condição de suplente e a mesma é cidadã italiana. A Sra. Marilei defendeu a posição de isolamento de Maravilha, por isso deveria ser completada com um representante. Feita a cédula e realizada a eleição por voto secreto, que apresentou o seguintes resultados: Danil João Anesi, seis votos sendo eleito; Celso Marcom seis (6) votos, eleito; Fioravante Zanella, seis (6) votos, eleito; Osvaldo Renisio Pontalti, seis (6) votos, eleito; Mario Pazza, sete (7) votos, eleito; Massimilliano Dalla Rosa, cinco (5) votos, eleito; Oscar Augusto Weschenfelder, seis (6) votos, eleito; Edilson Serenata, seis (6), eleito. Os que não foram eleitos receberam a seguinte votação: Carmem Flora Grando Koschinshi; Luiz Carlos Brusque, Luigi di Benedetto, Álvaro Pesenti, Américo Inserti, Marcus Bufon, João Andreatta, com dois (2) votos cada; Caetano de Bernardini, Mauro Romã com um (1) voto cada; não receberam votação Andrea Simone Machiavelli Pontes, José Grasso Comelli, Almir José Venturi, Ademir José Tomelin, Giovani Durigon. O Sr. Cônsul falou sobre os prós e contra do adiamento das eleições do CCGIE; da validade da continuação da organização da entidade; sobre op0onto de vista técnico e de até quando deve ser o adiamento; da possibilidade da reação e de reentrodução da proposta e de mudanças das leis e do aumento do número de pessoas que desejam a cidadania. De insistir com os deputados para que compreendam que o cidadão estrangeiro de origem italiana é italiano. Sr. Cônsul colocou alguns comentários sobre o problema dele com o Sr. Barindelli, de que poderia usar o poder para conseguir as reformas que se precisa. Quando envolveu políticos brasileiros tocou num ponto que ninguém aceita, porque a briga é doméstica tudo bem, mas quando, surge, ou seja: quando entra um outro estado surge um grande mal estar. Na última matéria do “O Globo”, o ataque é muito explicito, o que acaba irritando o Ministério, pois o coloca como cúmplice do Cônsul o que não é verdade. Eu tinha intenção de ajudar a solucionar os problemas legais que afligem o CCI. Os preventivos nascem das leis italianas. A Sra. Marilei colocou-se contra o problema criado com a carta que Sr. Barindelli encaminhou ao deputado Venzom; de que a sua federação foi atingida e de que as afirmações não são corretas. Manifestou-se também o Sr. Mangili, descontente com a situação. O Sr. Cônsul explicou como nasceu esse problema. O Sr. Antonio Cancelier colocou que o Sr. Meo Zilio veio mais de dez vezes à Urussanga e de que jamais falou sobre a Padania. O Sr. Mangili colocou de que caberia as associações de mover uma ação contra. O Sr. presidente passou para o terceiro item da pauta: Orçamento do Comites para 1998, dizendo ser de suma importância saber de que quanto é o orçamento para 1998, dizendo de não entender de que data deve ser o ano de vigência do orçamento se de 1º/07/97 à 31/07/98 ou se 1º/01/98 à 31/12/98. Onde esta o dinheiro de 97? Se foi gasto, se está no banco, se está no consulado, se o Sr. Aromatario pegou, se devolveu? De quanto é o orçamento para 97? O que podemos e não podemos pagar, então antes de entrar no orçamento de 98 devemos esclarecer, pois o Ministério mandou uma carta dizendo que o Sr. Aromatário deve devolver o dinheiro gasto com viagens que não estavam autorizadas e que passou no orçamento, do aluguel que deve ser pago e não tem recursos para o pagamento. E que deve ser pago Comites. Definir o que e de 97, não é possível pegar o mandato no meio do ano com a verba já gasta. O Sr. Aromatário falou de que o ano é de 1º/01 à 31/12. Quer se saber onde está o orçamento de 97? Não tem balancete. Na realidade o balanço vai de outubro até outubro pois é quando chega o dinheiro. E que quando o Comites recebe o dinheiro já possui débitos, e que somente pode ser pagos o que está empenhado como aluguel e contrato de trabalho. O dinheiro deve estar de outubro à outubro. O Sr. Aromatário deve fazer uma justificativa ao Ministério tentando justificar os gastos. Passamos à análise dos orçamentos das associações: A associação Abruzzese do PR e SC e RS. Cujo parecer é o seguinte: É um orçamento muito elevado, não possui ainda uma estrutura em funcionamento e apresenta uma concentração em Curitiba, deve ser reduzido. Associazione Bellunesi de São João de Itapeririu: Aprovado, pois já está em funcionamento e apresenta um orçamento condizente. Nos parece justo. Feibemo por se tratar de uma federação nova, a qual possui 22 associações o valor não nos parece exagerado. Por isso aprovamos, mas nos retemos no direito de fiscalizar nas associações citadas. Associação Triveneta de Xaxim; Aprovado. Circolo Trentino de Curitiba: O orçamento é exagerado, pois estão incluídos na FEIBEMO. Sendo que está apresentou um orçamento à parte, não existe requerimento dos Padovanos. Os motivos do aumento não são aceitáveis. Dante Aleghiere: deve ser reduzido pois são gastos, ou seja contribuições para despesas organizativas. O pedido feito pelo Sr. Aromatário, feito baseado no capitulo 3572 e enviado para o Consulado Geral da Itália, para que seja aumentada a possibilidade de auxilio para os italianos necessitados. CCI, o pedido deve ser reduzido, pois apresenta um orçamento muito elevado, para uma previsão de aumento de 10% no número de alunos. O Comites manifesta sua preocupação no conflito de interesses de uma entidade privada [CCI] e uma entidade pública [CGIE] sejam controladas pelo Sr. Barindelli. Diante disso o Sr. Mondio informou extra-oficialmente de que o Sr. Barindelli deverá deixar a presidência do CCI. CICLISC, apresenta também um orçamento muito elevado, não justificando o aumento exagerado do curso nesta fase já que o consulado não possui uma estrutura para orientar e fiscalizar as entidades. La Bella Itália: Não aprovado porque o orçamento não prevê verbas para compra de terreno e das despesas solicitadas. Decidiu-se de que a sede do Comites até o dia 31/07/98 será no escritório do Dr. Walter com uma despesa mensal de U$ 500,00. As comissões de trabalho serão organizadas na próxima reunião com a presença dos cooptados. Decidiu-se enviar uma carta de desagravo pelo cancelamento das eleições do CGIE, com um único voto contrario do Sr. Mondio. Quanto ao balanço preventivo do Comites para 1998 foi decidido o seguinte: aluguel R$ 6.600,00; despesas acessórias R$ 2.360,00; iluminação e outros R$ 360,00; limpeza R$ 720,00; móveis e máquinas para escritório R$ 4.900,00; material de expediente R$ 240,00; telefone e correio R$ 900,00; viagens R$ 22.000,00; secretária do presidente R$ 7.854,00, perfazendo um total de R$ 45.934,00. Nada mais havendo a tratar, eu Neide de Pellegrin lavrei a presente ata que após lida e aprovada será assinada por todos.


Ata Reunião Extraordinária do Comites PR-SC - 1997

Aos treze dias do mês de dezembro de hum mil novecentos e noventa e sete, às nove horas na sede do Consulado Geral da Itália, em Curitiba, reuniram-se os membros eleitos do Comites: Moacir Mischiatti, Neide de Pellegrim, Antonio De Lorenzi Cancelier, Valdir Mangilli, Marilei Pianna Giordani, sobre a presidência do Sr. Valter Petruzzelo, presente também os cooptados Oscar Weschelfelder, Celso Marcon, Maria Pasa, Edilson Serenato, Fiorello Zanella, Osvaldo Pontalti, Massimiliano Dalla Rosa, Danil João Anesi. Presentes também o Cônsul Dr. Gianni Piccato, o Sr. Luigi Barindelli. Não se fizeram presentes o Sr. Enrico Mondio e José Crepaldi que justificaram sua presença através de fax. O Sr. Guido Burico, Pasquale Aromatário, Domenico Giancristoforo e Sra. Catterina Variola sem justificativa. Feita a leitura da ata da reunião anterior foi aprovada por unanimidade pelos presentes. As dar inicio a sessão o Sr. presidente manifestou sua indignação pelo posicionamento tomado pelo grupo formado por Enrico Mondio, Guido Burico, Catterina Variola, José Crepaldi, Pasquale Aromatário, Domenico Giancristoforo. O Sr. Moacir sugeriu de que se fizesse uma carta solicitando uma explicação para tal atitude, pois todos fizemos uma longa viagem em vão. Todos manifestaram seu descontentamento. O Sr. Cônsul se apresentou e falou de que as atas das reuniões do Comites devem ser feitas em italiano. De que o Comites é órgão representativo da comunidade italiana e que deseja juntamente com essas instituições legais trabalhar para o bem dessa coletividade. Confirmou, digo, Que não concebe que estas sejam feitas em outro idioma, pois as mesmas são encaminhadas ao Ministério. Confirmou de que foi por sua solicitação sua endereçada ao Sr. Walter que esta reunião fosse convocada pois desejava conhecer os membros eleitos e os cooptados do Comites, para juntos resolver o problema da presidência conforme assinalou o Ministério, mostrando-se muito decepcionado com os faltosos, pois é mais um atraso nos trabalhos. O Comites tem a obrigação para com a coletividade, de que o Comites não pode distribuir verbas, mas deve propor soluções e pareceres. Se estes pareceres não chegam ao Ministério este as distribui como lhe parece melhor. Disse também que espera que este Comites não seja o último da lista por inoperancia. Que pela falta dos outros membros não se pode formalizar o que o Ministério assinalou. De que confia no acordo feito. E que os faltosos poderiam ter considerado o item III da convocação, que considera como ofensa pessoal, apesar de que pode naturalmente superar pelo bem do Comites. Pedir para eles refletirem nos acordos feitos, para podemos chegar a qualquer lugar. O Sr. Moacir colocou de que todos estavam aqui não para usar palavras tendenciosas para depois poder contestar e que o Ministério está tomando partido. O Sr. Walter pediu à parte, questionando de que o Ministério recebeu esta ata e não nos cientificou de nada. O que mais no espanta é a expressão de que o Sr. usa e obviamente não por culpa sua, que o Ministério assinalou de que a sessão não é valida e que essa assinalação deve ter sido feita ao Ministério por alguém e seguramente por alguém que estava presente. Estranho que o Ministério não ouça a outra parte e diga simplesmente que não é valida, que o Comites que não receba nada nem do Ministério e nem das pessoas que contestaram. O Sr. Cônsul disse que o Ministério não contesta o acordo e sim o que consta nas atas que não tem valor jurídico. Pediu que cada membro se apresentassem. Todos disseram o que esperavam, porque estavam participando do Comites e a quem estavam representando. O Sr. Mangilli se mostrou preocupado com o problema da cidadania a qual respondeu o Sr. Cônsul que não é má vontade, esta tentando resolver e que a dificuldade é estrutural. A Marilei falou também sobre o acordo e que ninguém queria o Sr. Guido como presidente e o acordo foi aceito por todos. O Sr. Celso Marcom pediu mais seriedade naquilo que se assina. O Sr. Walter disse que espera chegar a um objetivo comum de ajudar o consulado. Tem tranqüilidade para aceitar qualquer acordo de que não se trata de poder pessoal, diz que vai respeitar o que consta em ata e deu a palavra diante de todos. Foi entregue ao Sr. Cônsul o fax do Sr. Mondio, encaminhado ao Sr. presidente. O Sr. Cônsul sugeriu de que se a condição dos ausentes é uma carta, se poderia fazer uma troca de carta. O Sr. Barindelli explicou como funciona o CGIE, dizendo que o Conselho Geral representa o Comites perante o governo italiano. Diz que as leis do Comites e CGIE são fracas. Que como membro do CGIE deve ser convocado para as reuniões. O Sr. Antonio colocou de que os faltosos devem comparecer e dizer o que pretendem e não podemos ficar a disposição deles. O Sr. presidente falou que o preventivo de 98 foi entregue e não recebeu nenhum centavo e está pagando as despesas do seu bolso. Os problemas são técnicos e estão sendo resolvidos para solucionar as emergências e de que está previsto verbas para compra de equipamentos de que a sede é provisória e esta organizada. Para poder receber é preciso apresentar a documentação. O Sr. Barindelli disse que o balanço é um só, o que foi contestado pelo Sr. Cônsul de que o balanço deve ser feito. O Sr. Barindelli falou que o balanço ou seja o orçamento do Comites deve ser apresentado até o dia quatorze de fevereiro de hum mil novecentos e noventa e oito. O Sr. presidente informou de que estará ausente do país até o dia (28/02/98) vinte oito de fevereiro de hum mil novecentos e noventa e oito. Nada mais havendo a tratar, eu secretária Neide de Pellegrin, lavrei a presente ata que após lida e aprovada será assinada por todos os presentes.
Circoscrizione del Paranà e Santa Catarina
Circunscrição do Paranà e Santa Catarina