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Atas das reuniões do Comites PR/SC
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ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO
CONSITES PR/SC.
Aos cinco dias do mês de maio de dois
mil e um, as nove horas e trinta minutos, na sede do LIRA
–Circulo Italiano de Blumenau, na rua Benjamim Constant,
2469, Bairro Vila Nova- Blumenau-SC , reuniram-se os membros do
CONSITES PR/SC conforme lista de presença que é
parte integrante desta ata. Ausentes com justificativas os
conselheiros Mario Pasa, Sergio Galetto e Oscar Weschenfelder.
Presentes também o Cônsul Geral da Itália
Dr. Gianni Piccato, o Agente Consular de Blumenau Sr.
José Campestrini, os presidentes da FEIBRAVISC Sr.
Marcio Fumagalli, da FEIBEMO Sr. Francisco Iagher, da FOCAIB
Sr. Edgar Giordani, e o da FESCAIB representado pelo Sr. Newton
V. Bortolotto, do Presidente do LIRA Sr. Nilo Floriani, da
Consultora da Região Trento Sra. Iracema Moser; do
Jornal Insieme Jornalista Desidério Peron, do Jornal O
Corujão Sr. Geraldino Ochner, reuniram-se os membros do
CONSITES PR/SC sobre a presidência do Dr. Walter Antonio
Petruzziello que após dar as boas vindas aos presentes
deu por aberta a sessão. Após lida a ata da
reunião anterior foi sugerido pelo Cons. Pontalti que ao
se mencionar a Circunscrição Consular não
se usasse Paraná ou Curitiba, mas sim PR/SC. A Cons.
Marilei, solicitou que se acrescentasse que o que havia dito na
reunião precedente que Sr. Barindelli enquanto membro do
comitê de presidência do CGIE, se responsabilizou
pela organização da delegação do
Brasil para a I Conferência dos Italianos no Mundo, e
não o fez. Feitas estas ressalvas a ata foi aprovada por
unanimidade. O Sr. Presidente fez um longo relato sobre os
documentos produzidos na reunião continental do CGIE
realizada em Lima e explicou o porque não houve
presença de “experts”. Disse, ainda, de sua
satisfação em encontrar a Comunidade e agradeceu
a acolhida do LIRA. O Sr. Presidente esclareceu a sua
intervenção na última reunião do
CGIE e o propósito de suas palavras. Disse que é
um mal entendido tentar fazer com que sua
intervenção seja algo pessoal contra o
Cônsul Piccato pois jamais teve esta
intenção. O tema era sobre reforma do
Orgânico Consular e o Presidente disse não poder
ficar calado diante da grande problemática que aflige
todos os Consulados na América do Sul. Disse que carta
distribuída pelo Sr. Barindelli tem, como sempre
propósitos escusos mas que sobre isso já havia se
pronunciado e agora tratará de buscar a tutela da
Justiça. O Sr. Cônsul falou de que teve
oportunidade de conversar com o Sr. Presidente e este fato
já foi esclarecido, embora tenha ficado um pouco magoado
com o que resultou na ata deo CGIE. Anunciou, ainda, que
está praticamente de saída, pois vai assumir
novas funções em Ankara, como Conselheiro
comercial da Embaixada. Relata um pouco de seu trabalho a
frente do Consulado em Curitiba e que o tempo foi suficiente
para desenvolver o trabalho e compreender à
situação da Circunscrição, que
não é muito fácil. Falou sobre a visita do
Embaixador e diz que não vai se alongar sobre o fato,
pois a matéria que foi amplamente divulgada pela revista
Insieme, inclusive com entrevista. Espera que proximamente
ocorra uma visita oficial a SC, embora, ainda, não tenha
maiores informações. Pediu que as
lideranças da comunidade, o Agente Consular, as
Associações, e Conselheiros do Consites/SC para
participar no momento protocolar, para que o Embaixador tenha
consciência da expressividade da comunidade. Prosseguindo
com a palavra, o Sr. Cônsul falou sobre a questão
da cidadania. Disse que na lista de espera, atualizada existem
aproximadamente 12.100 nomes, representando aproximadamente
52.000 pessoas. Formalmente estão sendo chamados
até o nº 700 e nas próximas semanas
estarão enviando mais cartas. Da lista de espera
acredita que muitos já forma atendidos e alguns tem
várias inscrições. Em
relação aos Trentinos já informou o
bastante, inclusive com vários artigos no Jornal
Insieme. Falou sobre um seminário que seria realizado na
Província de Trento, nos dias 04 e 05, mas que foi
adiado para os dias 25 e 26 de maio pv. Ontem e hoje deveriam
estar se realizando em Trento um seminário, que foi
transferido para os dias 25/26, e que será acompanhado
com muita atenção, pois podem ser definidos
alguma forma de atendimento e regulamento sobre a
questão da cidadania à Trentinos. Discorre, ainda
o Cônsul Piccato, sobre um fax que enviou à todas
entidades que estão aqui representadas, sobre um Edital
de Concurso enviado pelo ”ICE” que julga
interessante, pois se trata de um incentivo que visa a
realização de um curso de formação
“Master em Economia”. Diz que o problema é
sempre o prazo muito curto e pediu que se tente encontrar
candidatos na comunidade. Retornando ao argumento de cidadania
o Sr. Cônsul declarou ter conhecimento das dificuldades e
do grande número de pedidos de cidadania que tem o
Consulado, mas comentou que a famosa lista de espera foi uma
conseqüência que ele herdou da passada gestão
consular e defendeu os seus funcionários que realmente
são poucos e que fazem o possível para atender
todos os pedidos. Lembra que desde o falecimento do Sr. Biagio
se passou quase um ano para a chegada de seu substituto. Sobre
o assunto o Sr. Presidente disse que vai se manifestar depois e
que o Cônsul também pode voltar a se manifestar se
desejar. O Cons. Anesi encaminhou uma correspondência
solicitando ao CONSITES a aprovação da
indicação da Sra. Iracema Moser Cani para ser a
consultora Trentina para o sul do Brasil (PR/SC/RS) e o Sr.
José Eraldo Stenico para o norte do Brasil
(SP/RJ/ES/MG). O Sr. Presidente disse que o COMITES deve
respeitar a vontade da coletividade e a indicação
foi aprovada com uma salva de palmas. O Sr. Cônsul citou
que já havia encaminhado a sua aprovação.
Em seguida passou a intervenção dos Conselheiros
por ordem alfabética. O Cons. Aromatário recorda
de que quando era Presidente, realizou assembléias fora
da sede ou seja fora de Curitiba e que na sua 2ª
gestão realizou uma reunião em Criciúma,
uma em Florianópolis e outra em Arapongas, atingindo
toda a jurisdição. Se sente feliz em participar
da reunião nesta belíssima cidade e agradece ao
Conselheiro Anesi. O Cons. Guido Burigo também agradece
a acolhida e pediu para que Criciúma fosse sede de uma
reunião do Consites antes da saída do Sr.
Cônsul, por acreditar que o Cônsul atual deu uma
atenção especial a todos e que mesmo as suas
negativas forma efetuadas com muita diplomacia. O Cons.Antonio
Cancellier falou sobre os cursos e os estágios na
Itália e lamentou que as informações e os
editais chegam sempre em cima da hora e é difícil
encontrar candidatos na comunidade no prazo estipulado. O Cons.
Crepaldi pergunta em nome de Siderópolis por quanto
tempo tem validade os documentos traduzidos, pois é uma
grande preocupação da sua coletividade. Solicita,
também, se possível, uma lista atualizada
daqueles que aguardam pela cidadania, para poder informar as
pessoas que o procuram para saber se estão inscritos.
Disse que Siderópolis tem 2.713 alunos e destes 996
estão estudando italiano 1 hora aula por semana, sendo
que isto justifica seus tantos pedidos de cidadania italiana.
Entregou também ao Sr. Cônsul uma lista com os
números de alunos e os nomes dos professores para que
não haja desconfiança em relação a
Siderópolis, pois realmente tem esses números.
Solicita uma visita do Diretor Didático do Consulado na
sua cidade. A Cons. Caterina afirmou que uma hora de aula
semanal é muito pouco. O Cons. Crepaldi responde que a
carga horária está dentro da grade curricular. O
Cons. Dalla Rosa se manifesta dizendo ao Sr. Cônsul que
infelizmente a imprensa, falada e escrita, e mesmo as pessoas
lembram muito mais o lado negativo e que infelizmente as
pessoas só são lembradas quando morrem ou
são transferidas. Tem certeza de que quando o
Cônsul Piccato deixar Curitiba terá muita gente
elogiando o que ele fez. A Conselheira Caterina disse que
quando o atual Cônsul assumiu, em Curitiba, encontrou um
COMITES em luta e dividido e conseguiu colocar paz e
tranqüilidade para que o mesmo pudesse desenvolver seu
trabalho e portanto, agradece por todos. O Cons. Marcon disse
que o Cônsul Piccato foi o primeiro Cônsul a
visitar Turvo, pequena cidade do sul do estado e por isso ele
agradece. Disse estar preocupado com a questão dos votos
para os italianos no exterior, pois muitas pessoas estão
despreparadas em relação ao assunto, demonstrando
sua preocupação em que estas pessoas sejam
manipuladas. A Conselheira Marilei fez um agradecimento
especial ao pessoal de Blumenau e ao Cons. Anesi. Dá,
ainda, os parabéns à Sra. Iracema e diz que como
catarinense se sentia orgulhosa em have-la como representante
dos Trentinos. A Cons. Marilei continuou reforçando a
questão dos poucos representantes brasileiros, no CGIE,
citando que são 9 da Argentina contra 4 do Brasil.
Ressaltou também que o Sr. Cônsul continuou com
aquela abertura e difusão do Comitês que já
tinha começado com o ex-Cônsul Marcello Alesio. O
Cons. Moacir disse que teve a oportunidade de visitar junto com
o Cônsul algumas comunidades no Oeste Catarinense e que
desde a sua chegada o mesmo tem feito um trabalho de abertura
para as comunidades. Diz que todos conhecem o Cônsul,
fato que não acontecia anteriormente e por isso o
parabeniza. Ao usar a palavra o Cons. Mondio inicia
dirigindo-se aos presentes e informando que vai leu sua
declaração em virtude das dificuldades que tem,
ainda, em relação a língua portuguesa. Diz:
“Lendo nestas últimas semanas a carta enviada a
meio mundo, por um Conselheiro do CGIE e Presidente do Centro
de Cultura Italiana PR/SC, que nas entre linhas acusa o
COMITES, colocando em discussão as nossas
decisões, criticando as nossas escolhas, jogando lama
com acusações e insinuações
gratuitas sobre o trabalho de várias pessoas; me
permitam confessar que fico abismado, por polêmicas
inúteis, levantadas a propósito, como para
adiantar um parecer, quase com o intuito de influenciar o novo
Embaixador ou o futuro Cônsul, que parece deverá
chegar na metade deste ano e depois lendo a conseguinte
resposta do Presidente do COMITES, adv. Walter Petruzziello,
também ele Conselheiro do mesmo CGIE e a carta do ex
Cônsul de Curitiba, Marcello Alessio, apenas
reforça a minha idéia de que toda essa
situação é errada. Para colocar mais lenha
na fogueira, chega diretamente de Roma a notícia que as
importâncias que serão distribuídas,
não se sabe bem em que mês e quando, para as
Entidades que dedicam-se ao ensino e a difusão da
língua e cultura italiana nos nossos dois estados
tiveram cortes. O COMITES tinha dado o seu parecer, a meses
atrás, depois de uma atenta e objetiva análise
dos balanços, onde foi por unânime
votação dos conselheiros estabelecido um valor
para cada Entidade receber, procurando também tentar
preencher aquela diferença, em percentual para nivelar
as contribuições que cada uma teria recebido, e
pedindo depois, apenas um certo rigor acompanhado de uma
eventual inspeção ministerial, para uma dessas
entidades ou seja o CCI, o que era necessário depois de
uma série de denúncias de irregularidades. E
então o que aconteceu? Como sempre, nada. Mais uma vez o
parecer do COMITES não teve nenhuma
consideração. Em Roma foram estabelecidas as
importâncias para as Entidades e mais uma vez a surpresa
foi grande: Teve uma redução nas quantias, que
foi entre 33 a 39 % a menos em relação ao parecer
do COMITES, enquanto para aquela única Entidade para
qual foi pedido uma inspeção preventiva, recebeu,
ou melhor receberá 34 % a mais em relação
ao mesmo parecer do COMITES que era de cerca 615 milhões
de liras, graças não se sabe com a ajuda ou
intervenção de quem, conseguirá trazer
para casa bem 830 milhões, 215 milhões a mais,
repito em relação ao parecer do COMITES. A este
ponto me pergunto: Para que serve o COMITES, ou fazer parte
dele ? Porque o MAE se presta a fazer ouvidos de mercante, cada
vez que o COMITES procura encontrar uma luz na escuridão
? Porque o MAE continua a não ter a mínima
consideração para com um COMITES como o nosso,
que exprime seus pareceres por unanimidade ? Porque continua a
proteger alguém, causando prejuízo as outras
entidades igualmente merecedoras de atenção?Por
que então não vamos falar de uma vez por todas
aquilo que realmente sabemos, que pensamos a tempo ? Por que
não dizemos claramente que sabemos que o COMITES
é institucionalmente suportado e tolerado pelo
Ministério do Exterior, somente porque a lei o
impõe, como acontece aos outros Comitês do resto
do mundo, e que cada vez que se procura interferir nas
decisões soberanas e incontestáveis do MAE, o
resultado é sempre o mesmo: Nada.Talvez aqueles senhores
romanos achem que nos candidatemos e depois somos eleitos nos
vários COMITES somente porque temos tempo a perder ou
que viajamos por diversão, perdemos horas e dias de
trabalho porque não temos nada melhor a fazer ? Ou acham
que somos palhaços prontos a fechar os olhos na frente
de qualquer pessoa ou coisa, que eles queiram ou tenham
interesse de proteger ? Então estão se enganando!
Pelo menos esse COMITES sempre evitou envolvimento em
favoritismos não aceitando compromissos, superou as
dificuldades iniciais criadas à propósito,
procurou sempre ser um COMITES responsável e
sério; e começando pelo mesmo nosso Presidente
Adv. Petruzziello, que desde o início procurou fazer
superar as barreiras existentes e tentou planejar as
diferenças políticas que existiam formando um
grupo compacto e correto, de pessoas que acreditam naquilo que
fazem, e que trabalham ou tentam trabalhar para o bem da
coletividade. De frente a todas essas perplexidades ,
creiam-me, tenho vontade de abandonar tudo e passar a bola pra
frente pelos meses que ainda faltam para completar nosso
mandato. Parece certo que as vezes se esteja cumprindo o mesmo
papel que fazia Dom Quixote quando lutava contra os moinhos de
vento. É também verdade que não posso
esquecer-me dos 2.631 votos que recebi na última
eleição, que com uma ponta de orgulho lembro, me
fizeram eleito como segundo candidato mais votado da
circunscrição depois do nosso Presidente.
Sentiria então que estaria traindo todas aquelas pessoas
que acreditaram em mim e a todos os meus companheiros de
trabalho.Mas cheguei a uma conclusão irrevogável
e amarga... Este para mim será o meu primeiro e
último mandato no COMITES, deixo aos outros a
possibilidade de experimentar o que significa lutar contra os
moinhos de vento, ver continuar crescer a impunidade de
alguém, mendigar contribuições para
gestão do mesmo COMITES e de algumas Entidades gestoras,
de pedir e depois receber esmolas para ajudar os nossos
concidadãos carentes. Desculpem-me, mas minha
educação e meu bom senso não me fazem
fechar os olhos sobre essas coisas. É muito fácil
nestes momentos sentirmos dizer que a Itália se lembra
de nós italianos no exterior mas começo a duvidar
que isto seja verdade. Não vou renunciar, pelos motivos
que já expliquei, mas como Conselheiro eleito, exijo que
o COMITES tome providências e procure saber porque uma
Entidade recebe 34% acima de nosso parecer e outras recebem em
média 35% a menos. Isto não é
justiça e não é correto. Precisamos de
transparência e credibilidade e só vamos conseguir
isto se lutarmos contra este tipo de injustiça. Me
desculpem o desabafo, mas é a verdade, não
só do meu coração mas principalmente da
razão.”
Pedindo a palavra, o Sr. Cônsul disse
que falar em números é sempre difícil e
que o Cons. Mondio referia-se as importâncias emitidas no
parecer do Comitês, que é obrigatório mas
não vinculante, mas que os valores aprovados para
Entidades em relação ao efetivamente recebido no
ano passado foi aumentado, citando alguns exemplos como a Dante
que teria tido um acréscimo de aproximadamente 80 %.
Cita também o CECLISC, que teve um aumento de Liras
90.000.000 para 120.000.000 ou 130.000.000. O CCI passou de
Liras 900.000.000 para 830.000.000 com decréscimo de
cerca de 15 % e teve menos que o ano passado. Diz que é
preciso enxergar, monitorar e controlar e graças
também ao pessoal do COMITES, está fazendo isto,
mas é necessário ser correto nos dados.
O Sr. Pres. disse que a questão de
estatística é um pouco complicada e relativa,
porque nem sempre se usa o mesmo parâmetro, e que o
Cônsul tinha razão, porque a respeito do ano
passado as coisas melhoraram, mas não se pode ignorar as
palavras do Cons. Mondio.
Em seguida utilizou-se da palavra a Cons.
Neide de Pellegrin, que fez severas criticas ao modo como o Sr.
Luigi Barindelli, que não estava presente, coloca em
dúvida a sua integridade e que todos tem conhecimento da
correspondência que o mesmo enviou à várias
pessoas, inclusive porque esta publicado na Insieme na
Internet. Diz que mesmo com a ausência do Sr. Barindelli,
deve respeito às pessoas aqui presentes e que todos
conhecem sua integridade. Relata a questão que envolve
uma carta e que já foi assunto em reunião
precedente. Diz que vive com sua aposentadoria de professora do
Governo do Estado de SC e que todos podem imaginar o seu valor.
Diz que não recebo subsidio do MAE para pagar telefone,
xerox, correio legalização de documentos ao
contrário do CCI que recebe verbas do MAE e paga as
contas de telefone do vice-consulado de Florianópolis,
conforme já ficou provado. Relembra que tudo
começou em virtude de uma denuncia de teria cobrado
R$50,00 para atender uma questão de cidadania quando na
verdade o que houve foi um reembolso de despesas e que tanto o
Sr. Cônsul quanto o Presidente Petruzziello estão
ao corrente do assunto. A Conselheira tece críticas a
Agencia Consular de Criciúma, principalmente em
relação a Srta. Judith que trabalha ma
agência consular de Criciúma e é
também funcionaria do CC I, aproveitando-se da
oportunidade e utilizando-se de pessoas simples, humilde e de
pouca escolaridade para fazer tramas e intrigas, inclusive
encaminhando-as ao Sr. Itamar Benedet, que por sua vez
amedrontou a humilde senhora induzindo-a a fazer a
acusação, inclusive redigindo e datilografando a
carta em nome da senhora. Diz que está na hora do Sr.
Barindelli dar a cara para bater e não de ficar se
escondendo atrás de uma pessoa doente e que se demitiu
do COMITES por este motivo. Diz que é muito vergonhosa a
atitude do Sr. Itamar e da Sra. Judite e principalmente do Sr.
Barindelli que os usa como testa de ferro causando tumulto na
região. A Conselheira Neide faz ainda algumas
considerações sobre o comportamento do Sr.
Barindelli e do Sr. Itamar. O Cons. Pontalti se solidariza com
o Cons. Mondio, dizendo que é uma carta forte e justa,
efetivamente consistente e representa o mesmo pensamento seu.
Lembra que em 1998, quando da analise dos documentos, dizia que
uma associação de Florianópolis não
tinha direito porque não existia de fato e que
não deveria ser concedida verbas. Diz que o Comites
sempre realizou pareceres sérios e com base em dados
concreto, inclusive, no ano de 2000, foi feito com a ajuda de
contador e que todo o trabalho do Comites foi colocado no lixo.
Agradece ao Presidente Petruzziello a sua luta pela causa dos
Trentinos e se solidariza também com a Cons. Marilei e
parabeniza a Sra. Iracema a quem acha uma das mais
autênticas pessoas, uma bandeira da região.
Solicita se seria possível ter alguma
informação sobre a política italiana e se
é possível ter acesso aos nomes dos 35.000
italianos inscritos no Consulado para que pudessem ser chamados
à participarem das associações . O Cons.
Serenato agradece ao pessoal de Blumenau pela acolhida e
endossando as palavras de alguns colegas agradece a
participação do Cônsul Piccato no seio da
comunidade. Agradece ao Presidente Petruzziello as
participações em Curitiba de vários
eventos nas comunidades italianas fazendo o COMITES tornar-se
mais conhecido. Disse que até algum tempo atrás
ninguém conhecia os Cônsules e que algumas pessoas
se aproveitando disso se faziam passar por Autoridade Consular
e hoje isso se tornou difícil porque todos conhecem a
verdadeira autoridade consular. Se congratula com as pessoas
que tem feito um trabalho sério junto a coletividade. O
Cons. Zanella gostaria de comunicar que a poucas semanas
atrás Taió recebeu a visita do governador da
Provincia de Belluno, acompanhado do Prefeito de Lentiai para
dar início ao projeto de “gemellaggio”.
Aproveita para externar o seu contentamento com a possibilidade
da Sra. Iracema ser a consultora dos Trentinos. Retomando a
palavra o Senhor Presidente faz algumas
considerações sobre o que foi dito, explicando
que sua intervenção no CGIE durou cerca de 18
minutos e que na ata não tem mais do que 8 linhas.
Repete que suas palavras foram instrumentalizadas e não
espelham a realidade. Cita, inclusive outros exemplos já
acontecidos no passado sobre entrevistas. Diz que
continuará defendendo a coletividade, independente das
oposições. A lista de espera foi
instituída pelo Consulado, mas, disse o Presidente, ele
continua sendo contra e continuará a chamá-la de
lista de Schindeler ao contrário, pois arrisca o
cidadão morrer antes de conseguir a cidadania. Quando
fala em sensibilidade se refere a ajudar as pessoas
necessitadas e que precisam de um trabalho e que perdem esta
oportunidade na Itália, por falta da cidadania. Diz,
ainda, ao Cons. Burigo ser muito difícil uma
reunião em Criciúma antes da partida do Sr.
Cônsul. Aproveita para agradecer ao Cônsul Piccato
pelo bom trabalho realizado no Consulado, visto não ter
a certeza de que haverá outra reunião do COMITES
antes de sua partida. Diz que o Cônsul Piccato deve levar
nossa gratidão e que eventuais críticas fazem
parte do trabalho e como já dito várias vezes
não se referiu jamais a pessoa, mas ao cargo. Diz que o
problema que tentaram criar entre ele e o Cônsul
está definitivamente sepultado pois esse problema jamais
existiu. Faz, ainda, o Sr. Presidente algumas
considerações, principalmente, sobre as palavras
da Cons. Neide e do Cons. Mangili, que ficou impossibilitado de
comparecer. Diz que todos os presentes receberam um envelope
com alguns documentos e que não há necessidade de
perder tempo em lê-los agora. Discorre sobre o
conteúdo da carta assinada pelo Sr. Barindelli e diz que
quanto as perguntas do Cons. Mangili, se haviam sido tomadas
alguma providência em relação as
ilações ali contidas, explicou que na defesa do
Comites havia esclarecido alguns aspectos ao Embaixador e ao
Cônsul, enquanto que sobre o lado pessoal está
tomando as providências necessárias. O Presidente
aproveita para perguntar ao Cons. Aromatário, que foi o
Presidente na gestão anterior, se tinha alguma coisa que
pudesse denegrir a pessoa da Sra. Laura, conforme o Sr.
Barindelli cita na carta e se a mesma havia sido demitida,
conforme ali consta . Em resposta o Cons. Aromatario esclarece
que nunca teve nada que pudesse desabonar a conduta da
secretaria Laura e que a mesma não foi demitida, mas
pediu demissão. O Presidente adverte que existem muitos
escritórios “ especializados” em cidadania e
que devemos tomar cuidado pois este tipo de coisa o preocupa,
principalmente sob o aspecto de que algumas pessoas
estão usando seu nome indevidamente. O Presidente diz
que o Comites continuará a trabalhar com
transparência e que ele continuará a antecipar o
dinheiro para o pagamento das despesas do Comites independente
das ilações que pessoas sem escrúpulos
continuarem a fazer. Com relação a cidadania para
sorveteiros o Presidente desafia os acusadores a trazer
qualquer prova de que ele tenha feito este tipo de trabalho. A
Cons. Marilei informou que não foi só em Xaxim
que houve votação com a utilização
da declaração substitutiva, mas também em
Concórdia onde a lista n. 1 tinha candidato como em
outras cidades. Pediu que se fizesse uma moção de
agravo contra o Sr. Barindelli pelo seu comportamento contra o
COMITES, tentando atingi-lo e não levando em
consideração seu trabalho. Colocada em
votação a proposta foi aprovada por unanimidade
ficando registrado um voto de repudio contra as atitudes do Sr.
Barindelli. O cons. Mondio disse que isso é prova de
união do nosso COMITES. Foram respondidas pelo Sr.
Presidente todas as perguntas formuladas. Em seguida passou-se
a palavra aos demais convidados, iniciando-se com o Agente
Consular de Blumenau Sr. José Campestrini, que disse:
ser um dos Agentes Consulares mais antigos e que de todos os
Cônsules, o atual é o mais organizado. Disse estar
recebendo muitos pedidos de informações sobre a
obtenção da cidadania pelo lado materno, pois tem
um patronato em Curitiba fornecendo informações
de que este impedimento da lei foi revogada. Forneceu o
endereço da Agência Consular de Blumenau, na Rua
Itajaí, 2021, fone 340-617 atendimento das 8,30 as 11,30
hs. E que lá estão expostas todas as realidades
italianas. Deu os parabéns a SC., aos Presidente das
Federação e disse ser necessário uma
união em SC. visto que todos são italianos e que
devem ser apoiadas as iniciativas para perpetuar a
tradição através dos vários
eventos, devendo um apoiar o outro, pois unidos é que se
levantará a verdadeira bandeira, o verdadeiro
patriotismo. O Sr. Marcio Fumagalli presidente da FEBRAIVISC
iniciou saudando os presentes e parabenizando o COMITES pela
descentralização das reuniões e
parabenizar também pela maneira tão clara e
cristalina com que a ata foi elaborada e lida aos presentes.
Mostra que o trabalho é sério. Discorre sobre sua
Federação que abrange 68 municípios e
disse ser Presidente do Circulo Italiano de Brusque e
representante do Comitato Veneto para a sessão Vale
itajaí, norte catarinense recentemente fundado em
Cricíuma. Discorre sobre as diversas festas italianas da
região e de suas diversidades, inclusive sobre o
conflito ecológico, social e cultural da comunidade
indígena, da comunidade branca, explicando que
José Boiteux foi de extrema importância porque
lá tem um instrumento muito forte para ser trabalhado.
Diz, ainda, de tomar a liberdade perante o Sr. Enrico Mondio,
para dizer entender perfeitamente a forma fervorosa e
contundente com que se manifestou e que quem é fervoroso
e contundente é porque tem fundamento. Disse o Sr.
Fumagalli que foi seu eleitor e fica extremamente à
vontade perante os Srs. Anesi e Zanella, que fazem parte de sua
região. Diz que votou na sua pessoa do Sr. Mondio e
respondia pela parte cultural do Circulo Italiano de Brusque,
em 1996, quando os descendentes italianos poderiam ter votado e
que por ironia do destino o seu voto foi uma
indução do CCI, porque o Sr. Mondio respondia
pela coordenação dos cursos. Afirma, o Sr.
Fumagalli, que hoje como presidente da Federação,
tem outra visão, muito mais clara e cristalina, quanto a
ata lida no inicio. Confirma que o seu voto e de pelo menos 40
alunos, no Enrico Mondio foi influência e instrumento, e
como acadêmico do curso de ciências
políticas e discípulo de Machiavel não
importam os meios o importante é governar. O Sr.
Fumagalli encerra sua participação fazendo
algumas considerações sobre o que vai filtrar da
reunião para levar as Comunidades Italianas, agradece e
parabeniza o Conselho. Toma a palavra o Sr, Newton Bortolotto
que diz não querer se estender muito depois do bem
nutrido e exemplar discurso do Sr. Fumagalli que conseguiu
sintetizar de maneira sociológica, histórica,
filosófica tudo aquilo que ele gostaria de dizer.
Explica que sua trajetória é longa e que vem
desde os tempos do Cônsul Borgomanero, do Sr.
Aromátário e de Dona Iracema. Faz um relato sobre
o inicio das atividades no Sul, dizendo que tudo começou
quando a Dona Iracema e José Curi começaram a
mover os Trentinos. Diz que as coisas iam bem até que a
coisa começou a tomar outros rumos e explica o por que.
Porque nem todos os agentes promotores das ações
sócio-culturais estavam devidamente preparados. Nem
todos aqueles que chegavam até nós tinham as
mesmas intenções que nós tínhamos e
ainda temos. Disse o Sr. Bortolotto que como a “ gente
filtra os assuntos temos que avaliar os argumentos
também as pessoas que ficam e caminham conosco e que
não é o caso de simplesmente eliminar quem
nós julgamos inadequados, mas dar a devida
posição, o devido tratamento, o devido polimento
e instrução para que seja mais sublime nas suas
pretensões”. Confirma que o movimento no sul
chegou a ser exemplo, não só para o estado, mas
para o Sul do Brasil, tendo porém, entrado em um
profundo declínio que foi conseqüência clara
e lógica do desleixo e do despreparo da grande maioria
que deixou a coisa ir como ela quisesse ir. Argumenta que
recuperar isso hoje não é fácil e que
alguns representantes do Sul poderiam reforçar o que
estava colocando. Disse que embora sendo a Região com
mais associações não é fácil
amalgama-las e que alguma coisa ser feita para retroceder ou
reverter essa situação. É difícil,
principalmente quando em uma reunião se perde tanto
tempo com as encrencas Barindellianas, com as alombarias
Itamarescas e coisas do gênero e então não
sobra tempo para a cultura, para a italianidade no sentido
“Lato” , para o folclore, para o cidadão,
para a cidadania.. Diz que por estes motivos se afastou durante
alguns anos das associações e que entende a
atitude do Sr. Mondio, mas que se você sai da estrada ela
fica livre para qualquer um . Se você não lutar
nada vai acontecer. A FESCAIB tem grande
preocupações, luta muito na questão de se
evidenciar aos valores da italianidade que se tem feito muito
pouco, não se fala em literatura e só se fala de
voto. Diz o Sr. Bortolotto que no resto do estado só se
pensa no passaporte para resolver a questão
econômica de cada um e que no começo quando o
procuravam era para uma bolsa de estudo e que ajudou muitas
pessoas com possibilidades de aperfeiçoamento em setores
técnicos culturais e que hoje ninguém pede mais
isso. Diz que a questão cultural é um
mascaramento da língua italiana e que voltou a dar aula
este ano para ver se recupera um pouco a moral do ensinamento
da língua, por que aos jovens interessa aprender aqueles
15% que acham suficiente para deixar este país. Faz em
nome da FESCAIB um referimento muito especial a
atuação do Dr. Gianni em relação
aos anteriores e coloca num patamar bem próximo ao
Ex-Cônsul Dr. Marcello Alessio. A FESCAIB tem tido muita
abertura , muito apoio do consulado, tem procurado ser justa,
honesta e indiferente em certas situações aonde
sabe que não deve tomar partido, tem procurado unificar
o movimento no Sul, conseguido muito pouco, porque ainda
é difícil esta questão Barendelliana que
lhe irrita porque foi bode expiatório do Barindelli,
pois quando ele criou o CCI, começou com ele e o Itamar
e depois de uma semana soube que havia sido bode
expiatório para ele criar o Centro que hoje é, e
depois de 15 dias ele estava fora e que só serviu para
assinar uma folha debaixo da mesa na casa da praia da Sra.
Diselda Benedet . Se solidariza com as colocações
anteriores e diz ter as mesmas preocupações,
colocando-se à disposição para integrar e
somar. Em seguida toma a palavra o Presidente Francisco Iagher,
da FEIBEMO, que disse ser Trentino e ter a felicidade de seu
pai ter imigrado em 1925. Agradece ao Dr. Gianni o exemplo que
sempre tem procurado seguir nestes quatro anos em que tem
aprendido muito. Diz que as associações devem se
organizar melhor. O Sr. Edgar Giordani, Presidente da FOCAIB
cita sua alegria em participar pela 1ª vez de uma
reunião do Consites e falou sobre o desenvolvimento da
cultura italiana e ao trabalho de algumas pessoas na
Região. Agradeceu a abertura que o Dr. Gianni continuou
dando ao trabalho iniciado pelo Dr,. Marcello e espera que o
próximo cônsul continue nesta linha, porque a
comunidade esta aberta, alerta e esperta e sabe qual é a
situação do Consulado. Disse estar preocupado com
a próxima eleição do COMITES. já
que a sua região não tem votos suficientes para
eleger um representante pedindo de que não tirem a
oportunidade das pessoas de votarem com a
declaração substitutiva. A sra. Iracema agradeceu
a oportunidade de participar pela 1ª vez de uma
reunião do COMITES e agradece ao Cônsul o fato de
ter manifestado sua concordância na sua
eleição como representante da Região
Trentina. Diz que associa-se a Bortolotto, no quanto foi por
ele dito e fala da luta dos Trentinos, inclusive da
discriminação que sofriam por serem considerados
Austriacos e que agora tem orgulho em poder dizer que
são italianos. Agradece ao Presidente Petruzziello pela
luta em favor dos Trentinos. Agradece ao Cônsul e ao
COMITES, que diz ver agora, que realmente se preocupa com o
trabalho eficiente . Em seguida é dada a palavra ao
Jornalista Desidério Peron que se manifestou dizendo que
acha importante o que todos disseram aqui e também
considera com a devida importância as criticas que foram
feitas a imprensa, Relata que o trabalho que começou a
fazer desde 94, foi feito dentro dos recursos
disponíveis inclusive como um “dopo lavoro”
, mas com seriedade . Diz que quando houve certas
críticas fica contente porque só critica quem
viu, mas também as vezes fica triste porque nestas
crítica muitas vezes não se percebe o correto
entendimento do que se faz e que tem consciência de que
falta no meio da coletividade italiana, antes de tudo, é
informação. Discorre sobre alguns
episódios acontecidos quando uma pessoa divulgou nas
comunidades italianas as noticias sobre aposentadorias. Falou
sobre o processo que sofreu por publicar matéria sobre
uma reunião do COMITES em Criciúma, e sobre
outros episódio em que esteve envolvido e terminou
citando uma frase de um presidente americano “de que
é melhor ter uma imprensa que erra todo dia do que
governar sem ela”.
Em seguida o Presidente agradeceu, mais uma
vez, a presença de todos, convidando os presentes a
participarem de um almoço oferecido pelo Circulo Lira de
Blumenau, encerrando a sessão, da qual eu Neide de
Pellegrin, secretária, lavrei a presente ata, que
após aprovação será assinada pelos
Conselheiros.
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