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Atas das reuniões do Comites PR/SC
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Ata da Reunião Ordinária do
Comites/Consites – PR-SC
Aos dezesseis dias do mês de setembro
de dois mil, às nove horas na sede da Sociedade Dante
Alighieri, na rua Des. Westphalen, 15, na cidade de Curitiba -
PR, sob a presidência do Dr. Walter Antonio Petruzziello
reuniram-se os membros do Comites, conforme lista de
presença que é parte integrante desta ata,
ausentes com justificativa os Cons. Danil João Anesi,
Edilson José Serenato, Guido José Burigo,
José Crepaldi e Fiorello Zanella, e sem justificativa
Antonio E. de L. Cancelier. Presente também o
Cônsul Geral da Itália Dr. Gianni Piccato.
Após dar as boas vindas o Sr. Presidente dá posse
ao Cons. Sergio Galletto, dizendo- lhe que é benvindo e
apesar do pouco tempo de mandato possa continuar o trabalho do
Cons. Giancristoforo. Feita a leitura da ata da reunião
anterior a mesma foi aprovada por unanimidade. Em seguida
passou-se a discutir os temas previstos na
convocação, iniciando-se com o preventivo do
Comites para 2001. O Sr. Presidente informa e o Cônsul
confirma que até a presente data ainda não houve
liberação do financiamento Comites 2000. O Sr.
Presidente apresenta o balanço preventivo 2001e depois
de alguns esclarecimentos o mesmo foi aprovado por unanimidade,
da seguinte forma: Aluguel Lit. 12.420.000, Equipamento p/
escritório Lit. 2.500.000; Material (Cancelleria) Lit.
2.160.000; Correio e Telefone Lit. 1.800.000; Viagens Lit.
26.082.000; Coadiutore do Presidente Lit. 13.455.000,
totalizando Lit. 58.417.000. O Sr. Presidente pede ao MAE que
conceda o valor solicitado, pois o mesmo é real e
necessário ao funcionamento do COMITES. Em seguida
passou-se a discussão e análise do preventivo
efetuado pelo Circolo Italo-Brasileiro de Arapongas, sobre o
capítulo 3571. O Cons. Mangili fala em nome da
comissão que foi formada para discutir o tema, conforme
determinação da AP, na reunião de
Urussanga. Sugere que o Circolo de Arapongas forneça o
nome das pessoas assistidas e o valor dado a cada um. Diz saber
que o valor concedido pelo MAE é pequeno diante das
necessidades à assistência. Menciona que o
Círculo peca na demonstração da receita e
que as despesas operacionais poderiam ser menores, pois
representa 100% da receita e para quem analisa a
distância fica confuso e pode interpretar de maneira
errônea o preventivo. O cons. Aromatario diz que este
pedido não cobre somente Arapongas, mas toda a
jurisdição PR-SC e que alguns anos vem assistindo
aos necessitados em várias cidades. O Sr. Presidente
solicita um esclarecimento sobre Assistência Legal, que
lhe foi esclarecido pelo Cons. Aromatario dizendo tratar-se de
pequenas questões que nossos concidadãos tem com
a justiça e INPS. O Sr. Presidente, na qualidade de
advogado, coloca, sem custos, sua estrutura particular a
disposição do Circolo de Arapongas ou de qualquer
italiano que necessite. Menciona, ainda, que mais uma vez SC
não se organizou para criar uma pequena estrutura na
Circunscrição e desta forma propõe a
aprovação do valor total solicitado, visto que o
Circolo deverá cobrir toda a
Circunscrição. Solicita, ainda, que a cada
assistência o COMITES enquanto Ente seja informado do
nome e endereço e até da quantia, pois deste modo
o COMITES terá argumentos para aprovar os valores
solicitados e até para justificar o pedido de verbas
para o capítulo 3571. Colocado em votação
o pedido foi aprovado por unanimidade para um total de Lit.
62.100.000 ou R$ 62.100,00. O Sr. Cônsul menciona que o
valor cobre também o Estado de Santa Catarina e que o
COMITES deve justificar seu parecer, pois há três
anos deu parecer negativo, ha dois deu parecer parcial e este
ano dava invece de total aprovaçao. Em seguida passou-se
à análise do cap. 3153 ( antigo 3577) e o Sr.
Presidente lembra que os representantes legais das Entidades
que solicitam contribuição não
participariam da reunião. O Cons. Mondio, por ser
profº da “Vicentini”, solicitou
permissão para permanecer na sala sem votar. O Sr.
Presidente cita que para se fazer um trabalho mais correto
deve-se analisar o trabalho da comissão, e após o
relatório, cada Conselheiro poderá intervir.
Cita, ainda, que recebeu á cópia do trabalho da
comissão e que é um trabalho muito bem feito,
dando os parabéns aos que fizeram parte da mesma. O
Cons. Mangili cita que a Comissão trabalhou seriamente e
que teve como objetivo colaborar. Passou-se a discussão
do pedido feito pela “Vicentini” . O Cons. Mangili,
fazendo uma analise do documento, menciona que deveria ser
anexada ao projeto a discriminação do material
à ser adquirido com a verba constante no item 2 do anexo
2 /B (livros e material multimídia), pois facilitaria a
análise da conveniência da
aquisição. Os custos foram criteriosamente
analisados de acordo com a realidade em todos os anexos do
projeto e a Comissão se baseou na menor custo por aluno,
por estar dentro da realidade, que é do CECLISC no valor
de R$187,00. O Cons. Dalla Rosa questiona se neste valor esta
considerado o custo de cursos de atualização,
pois já na última reunião se falou na
falta de atualização dos profº, duvidando da
capacidade dos mesmos. O Presidente lembrou de que este pedido
é feito em separado, pois existe um capitulo
próprio e a entidades não pediu nada. O Cons.
Mangili lembra que existe um acordo entre as entidades onde
é de responsabilidade do CCI realizar os mesmos e
portanto é quem apresenta o pedido da verba
correspondente. Colocado em votação o pedido da
Vicentini foi aprovado por 12 votos e 1 abstenção
para um total de Lit. 42.000.000 ou R$42.000.00. Passa-se a
analisar o pedido do CECLISC e o Cons. Mangili observa que o
elevado número de alunos é devido ao fato de
estarem estabelecendo parcerias para o próximo ano com a
FEIBEMO, FOCAIB e a ASSOCIAÇÃO DO ALTO VALE DE
SC. Esclarece, ainda, que a detalhada descrição
do material à ser adquirido facilitou a
avaliação do projeto e os custos conferem com a
lista dos fornecedores. Por isso a comissão sugere a
aprovação de um parecer para Lit. 464.000.000 ou
R$ 464.000,00 . A Cons. Caterina menciona não saber que
tipo de cálculo foi feito, mas que o custo de R$187,00
por aluno é muito baixo, visto que SP, Recife, e Rio
pedem muito mais. O Cons. Mangili confirma que a análise
foi feita de acordo com o projeto e foram analisados os custos
administrativos, onde o coordenador de curso recebe R$ 500,00 e
é possível trabalhar com este valor, não
podendo avaliar que em outras entidades o coordenador recebe R$
5.000,00 por mês. O Sr. Presidente cita que o valor por
aluno não é um parâmetro confiável
pois a comparação com outras
jurisdições depende de quanto o MAE decide
liberar para cada uma delas e que os custos são
diferentes em todos os lugares do mundo. O Cons. Dalla Rosa
pergunta se o valor por aluno em Curitiba é maior que
nos outros locais. O Cons. Mangili disse que as entidades pagam
mais ou menos a mesma quantia por hora aula, os encargos
sociais são comuns à todos, o material
didático é importado no valor equivalente
à todos, alguns tem alguma despesa com aluguel enquanto
outros não. O Sr. Cônsul recorda que o COMITES
recebeu uma correspondência escrita e assinada pelas
quatro entidades solicitando ao COMITES que aprovasse para o
ano de 2001 um parecer de acordo com os custos por aluno igual
ao recebido pelo Rio de Janeiro e que provavelmente na
elaboração dos preventivos algumas entidades
mantiveram o acordo e outras não e, que ao assinar o
acordo, acreditavam de qualquer maneira de homogeneizar os
custos, sem julgar se isto é justo ou não.
Menciona que o COMITES é soberano para elaborar o
parecer em base a sua decisão. O Sr. Presidente recorda
que quando a correspondência foi apresentada ao COMITES,
foi respondido que não se aceitava
imposições de valores e que isto está
registrado em ata. Que as Entidades podem fazer os pedidos
respeitando o acordo firmado entre eles, porém o COMITES
não é obrigado a emitir pareceres de acordo com
estes valores ou acordo entre as Entidades. O Cons. Mangili,
reafirma àquilo que o Presidente mencionou e que o
COMITES tem autonomia e capacidade para decidir o que deve ser
feito. Sobre este aspecto faz questão de afirmar que
é muito deprimente este tipo de imposição,
visto que no passado se fazia do COMITES um instrumento de
interesses particulares. Da sua parte enquanto fizer parte do
COMITES não aceitará imposições. O
Cons. Dalla Rosa pergunta sobre o valor da semestralidade
cobrada pelo CECLISC. Foi esclarecido os valores que cada
entidade cobra e que a realidade de cada região é
diferente e por isso não se pode uniformizar. O Cons.
Mondio recorda que já na última reunião se
falou das diferenças regionais, que os cursos chegam da
Itália e deveriam ser igual para todos. O Cons. Moacir
solicita uma semestralidade igual, diminuindo para os que
cobram mais e aumentando para os que cobram menos. O Sr.
Presidente responde que não poder intervir em uma
entidade privada e que só pode avaliar o pedido de
contribuição. O Cons. Pontalti disse que cada
curso pode ter alguma coisa além do que está
proposto e por isso o valor pode ser diferente, porém
cita que quando se solicita a compra de computadores, com um
preço que não é o de mercado e se
raciocina, de acordo com aquela correspondência,
aumentando o preço, é uma ofensa à nossa
inteligência. Não é admissível que
uma entidade tenha um custo administrativo de 5,57% e outro 30%
de sua arrecadação . Se uma entidade cobra
adiantado ou não, é uma questão interna de
cada entidade, porém a questão de
transparência deve ser avaliada pelo Comites . O Cons.
Dalla Rosa cita que estamos tratando de um país que
estimula o ensino da língua num país estrangeiro
e que deve atingir um número maior de pessoas, e que
não pode ter uma diferença tão grande de
valores na cobrança da semestralidade. O Sr. Presidente
esclarece que não se pode impor um valor de
semestralidade às Entidades, mas se pode solicitar uma
diminuição no valor da mesma. O Cons. Moacir
disse que está aqui para defender a comunidade e
não para impor suas idéias. O Sr. Presidente diz
que o Cons. Dalla Rosa tem razão, porque tem em
mãos dados sobre a desistência e seguramente a
desistência não é só por
questão de tempo mas também financeira, pois
existem pessoas que realmente não podem pagar, mas impor
ou sugerir o valor que a entidade vai pagar ao professor ou
receber de seus alunos, extrapola o nosso poder. O Cons. Mondio
se manifesta de acordo com o Cons. Pontalti, pois é
estranho que uma Entidade cobre uma semestralidade de um jeito
e outra de outro, mas não se pode fazer nada, a
não ser trocar de escola. A Cons. Neide cita o exemplo
de Urussanga e a experiência de Blumenau que não
recebem contribuições do MAE e se mantém
com mensalidade razoável e cada associação
tem que encontrar o seu caminho. O Cons. Oscar se mostrou
preocupado com a possibilidade de se inviabilizar os cursos
devido a adoção do menor custo aluno. O Sr.
Presidente reafirmou que o custo apresentado pelas entidades
foi calculado em base ao quanto o MAE liberou para o Rio e
não ao custo real. Em seguida foi colocada em
votação o pedido do CECLISC de Lit. 464.000.000
dos quais Lit. 48.000.000 para material multimídia. O
pedido foi aprovado na integra e por unanimidade. O Cons.
Mangili passa a relacionar sobre o pedido da Dante Alighieri
dizendo ter observado um relatório um pouco confuso,
quando cita que os cursos são ministrados na sede e
depois menciona que são ministrados também em
Ponta Grossa, Guarapuava e São José dos Pinhais e
no anexo 2/B solicita verbas para aluguel. Também um
pouco confusa a projeção de alunos. Utilizou o
formulário do balanço consultivo dificultando a
comparação com as outras identidades. Sugere que
o Consulado exija uma padronização dos
formulários. O Sr. Cônsul esclareceu que o
Consulado enviou os preventivos da maneira que os recebeu para
que o COMITES tivesse tempo de efetuar a analise e elaborar os
pareceres dentro do prazo, sendo que o Consulado
aportará as modificações
necessárias de modo que sejam encaminhados ao MAE de
maneira a não serem devolvidos. Retornando à
análise, se esclarece que foi utilizado o mesmo
parâmetro das outras entidades, respeitando o pedido
integral do material multimídia de Lit. 9.878.000, visto
ser coerente com o número de alunos. Foi sugerido a soma
de Lit.120.000.000, que colocado em votação foi
aprovado por unanimidade. Passa-se, em seguida, a
análise do pedido do CCI. O Cons. Mangili, em nome da
Comissão, observa que na visão geral do projeto
é feito com base nos diversos anexos ao orçamento
do CCI como o prejuízo que estaria acontecendo no final
deste ano. Cita que nenhuma entidade mencionou prejuízo
e que os valores recebidos pelo CCI são bastante altos,
se comparados com as demais entidades. Não se justifica,
portanto, os prejuízos, que podem ser causados pela
má administração da Entidade, como, por
exemplo, o pagamento do aluguel do Vice-consulado de
Florianópolis, que pode ser caracterizado desvio de
verbas, pois o capitulo 3153 (ex 3577) não contempla
tais destinos para estas verbas. No anexo 2/B os valores
estão super faturados e podemos verificar pelo
levantamento de preços. O CCI solicitou verbas para a
compra de 65 computadores Pentiun 350 Mz completo para uso de
Cd-Rom a Lit. 4.500.000 cada um. O modelo do computador
já é fora de fabricação e,
atualmente, um de 550 Mz, de velocidade e capacidade maior
podem ser encontrados a Lit. 1.500.000. O Sr. Presidente mostra
um jornal com preços de computadores e o Cons. Mondio
mostra um orçamento da empresa “QEN” que
consta como fornecedora dos computadores ao CCI, onde
esclarecem que não possuem computadores de 350 Mz e
oferecem computadores de 550 Mz à R$ 1.499,00 ou Lit.
1.499.000, sendo, portanto, impossível custarem
R$4.500,00 ou Lit. 4.500.000 e na mesma empresa fornecedora
pode se comprar três. O Cons. Mangili agradece, pois esta
informação vem confirmar o que foi detectado pela
comissão. Cita, também, o valor dos cursos
comprados da Editora Guerra que Criciúma vende à
R$60,00, em Porto Alegre à R$87,00 e o CCI relata um
custo para si de R$210,00. Os demais itens não foram
verificados porém observando-se esta linha de
cálculo se estima que também estão 3 vezes
maiores que a realidade. Existe também um pequeno erro
no anexo 2/B onde consta 395.000,00 item 2.3 e na
discriminação consta 392.250,00, pedindo à
mais no anexo. Consta solicitação de
bolsa/prêmio de estudo que o Consulado havia orientado
que não deveria solicitar pois a verba estaria sendo
extinta e nenhum outra entidade solicitou a não ser o
CCI. Resulta também alimentação para
alunos e as informações recebidas confirmam que
não é fornecida. Em Criciúma nem cafezinho
é servido. No anexo 2/D, que trás o pedido de
financiamento para aperfeiçoamento de professores,
deve-se ter atenção, pois não foi
respeitado o acordo com as outras entidades, visto que em 1999,
quando se acreditava na igualdade de condições na
elaboração e participação dos
cursos de aperfeiçoamento de professores, o CCI realizou
um curso para professores de criança e os interessados
das demais entidades deveriam pagar sua
participação, o que inviabilizou a
participação dos mesmos. Os cursos são
ministrados por 4 à 6 professores italianos, que ao
mesmo tempo dão cursos em Porto Alegre, São Paulo
e Curitiba, e, portanto, se pode supor que as despesas sejam
divididas. Mesmo que o CCI fique como coordenador a verba
solicitada é superdimensionada. O Sr. Presidente
menciona que recebeu vários documentos sobre
irregularidades no CCI e não pode se abster de informar
os Conselheiros sobre estes documentos, para que não
sejam acusados de omissão. Cita que não é
função do Comites investigar, mas as providencias
devem ser tomadas pelo Consulado e pelo MAE, independente de
qualquer providência da parte do Comites. Esclarece
ainda, o Presidente, que estes documentos foram
extraídos de disquetes de back-up do próprio CCI,
que lhe foram encaminhados e que os coloca a
disposição de qualquer perito para que verifique
a veracidade. Quanto aos preços dos computadores, o
Cons. Mondio já demonstrou a incoerência dos
valores, mas o próprio CCI, em sua relação
de bens patrimoniais colocou o valor de um computador à
R$1.460,00; dentre os documentos consta um contrato de
locação entre o CCI e a Sra.
Conceição Aparecida dos Santos, brasileira,
casada, residente em Curitiba, de um Fiat- Tempra- Ano 97
– placa BRE-7100, no valor mensal de R$ 1.800,00, prazo
de locação à partir desta data e
duração por tempo indeterminado. O
locatário deverá fazer o pagamento pontualmente
até o dia 10 de cada mês. Todos sabemos que a Sra.
Conceição Aparecida dos Santos é a mesma
Sra. Conceição Barindelli, mulher do Presidente
do CCI, Sr. Luigi Barindelli. Cita, ainda, que se não
houvesse nada de errado não haveria necessidade de se
usar o nome de solteira. A pergunta que deve ser respondida
é : porque um veículo particular da mulher do
Presidente é alugado para a entidade por um valor
elevado e para que fins? Apresenta, também, um outro
contrato, em que o Sr. Luigi Barindelli, como pessoa
física, firma com o CCI, para receber mensalmente
R$5.500,00 e que vários recibos foram encontrados nos
disquetes. Recebeu de uma única vez R$38.500,00 dos
quais foram deduzido um total de R$19.067,00 que havia sido
pago anteriormente. Para quem diz trabalhar gratuitamente para
a difusão da cultura italiana é um salário
espetacular. Lembra, ainda, o Presidente que em uma
reunião anterior do Comites ,o Sr. Luigi Barindelli
declarou não receber nada pelo seu trabalho no CCI.
Esses recibos vão ser entregues ao Ministério e
ao Consulado para verificaçao e se for o caso, ao
ministério público italiano ou brasileiro. Outro
documento apresentado possui o percentual de desistência
que em alguns casos chega até 40%, documento produzido
pelo próprio CCI, juntamente com uma lista de
professores, com a carga horária de cada um e com o
valor da hora aula, consta vale transporte para alguns,
além de pagamento por fora e também
relação de turmas. Estes valores são bem
menores do que aqueles apresentados no orçamento.
É lógico que uma classe com 5 ou 7 alunos custa
mais que uma com 22. Existem vários recibos em que se
pode verificar que o Sr. Barindelli, enquanto pessoa
física, emprestou ao CCI ( fato que foi confirmado pelo
Sr. Barindelli) à juros de mercado, centenas de milhares
de reais. Existem recibos de empréstimos para pagamento
à DIDAEL, no valor de R$ 42.400,00, do qual o Cons.
Mondio informa que o Sr. Barindelli é o seria o
representante exclusivo para o Brasil. Pode-se verificar,
ainda, que existem várias ações
trabalhistas movidas contra o CCI, por professores que
são contratados de forma irregular. O Presidente
apresenta uma carta recebida em 30/08/2000, assinada pela
professora Vanessa Durando pedindo intervenção do
COMITES, pois a mesma foi ludibriada pelo Sr. Barindelli que a
fez trabalhar como turista, prometendo um contrato de trabalho,
o que nunca aconteceu, tendo sido contratada irregularmente
pelo CCI. O Presidente dá leitura à carta, na
qual a Sra. Vanessa Durando pede a intervenção do
Comites e a indicação de um advogado para curar
seu caso. Nos mesmos disquetes foram encontrados a campanha
feita contra a Chapa 1, por ocasião da
eleição do Comites, o que prova que dinheiro do
CCI foi usado para fins políticos de denegrir a imagem
de outros candidatos. O Presidente dá conhecimento
à assembléia de uma ação penal e
outra trabalhista movida pelo Sr. Mondio contra o Sr. Luigi
Barindelli e o CCI, em virtude de ameaças feitas pelo
Sr. Barindelli. O Cons. Mondio explica que isto está
acontecendo desde que no retorno de uma viagem à Roma o
Barindelli, telefonou ao mesmo dizendo ter encontrado o Sr.
Petruzziello que lhe mostrou ata do COMITES, onde se podia
verificar que o Sr. Mondio teria feito criticas ao modo em como
o CCI é administrado. Menciona que o Sr. Barindelli o
prejudicou propositadamente, depois de este episódio, ao
não fornecer informações a Volkswagen,
fazendo com que perdesse um emprego de R$5.000,00 mensais. Que
na penúltima reunião do COMITES(17.06.2000),
diante da Cons. Caterina, o Sr. Barindelli confirmou que havia
feito o Cons. Mondio perder o emprego propositadamente,
além depois ameaça-lo, diante de três
testemunhas, por ter ido na Justiça do Trabalho contra o
CCI. O Sr. Cônsul chama a atenção de ordem
metodológica, dizendo que este assunto deve ser citado,
mas não neste momento, pois como foi feito até
agora, se deve fazer uma analise com dados objetivos sobre os
valores solicitados pela Entidade. O Sr. Presidente disse que a
moção será votada depois mas que os
documentos fazem parte da discussão, enquanto a
questão do Mondio é pessoal. O Cons. Mangili
questiona os valores das despesas que não são
iguais, mas informa que o CCI adquiriu uma sala em
Criciúma, no valor de R$14.000,00 e também o
Cons. Mondio informa ter havido a compra de uma geladeira
usada, da própria família Barindelli e que isto
é uma aplicação indevida dos recursos da
Entidade, caracterizando desvio de verbas. O Cons. Mangili diz,
ainda, não saber de que forma isto foi apresentado na
prestação de contas. O Sr. Presidente disse que
foi feita uma proposta muito coerente, mas propõe que o
Comites dê parecer negativo ao CCI até que o MAE
investigue e esclareça sobre os fatos que comprovam a
incompetência, a má administração na
Entidade e eventualmente, desvio de dinheiro e da finalidade. A
Cons. Caterina se mostrou preocupada porque o CCI precisa do
dinheiro para manter os cursos e embora concorde que se existem
problemas, o COMITES ou alguém deve investigar. Diz que
os próprios sócios poderiam averiguar. O Sr.
Presidente pergunta quem são os sócios do CCI? O
Aromatario, Crepaldi, Barindelli? O Cons. Mangili esclareceu
que quando foi fundado o CCI foram convidados algumas pessoas
para fazerem parte do quadro associativo, inclusive ele,
durante muito tempo não teve noticias e depois de 3 anos
recebeu uma fatura pedindo para ser paga como anuidade, para
justificar o associativismo, tendo então se desligado do
CCI. O Cons. Mondio pergunta se o Cons. Aromatario conhece
todas as decisões que o CCI toma, inclusive sua
demissão. O Cons. Aromatario responde que não. O
Cons. Mondio diz que isto demonstra que somente uma pessoa toma
as decisões e que a própria Caterina não
sabe o que acontece na Entidade e por isso não pode
questionar, visto que é somente professora e isto
demonstra como é gerenciado o CCI. O Cons. Dalla Rosa
disse já haver falado outras vezes que é à
favor de que o CCI seja investigado, mas que a nossa entidade
não pode assumir à responsabilidade de deixar
milhares de alunos sem aula, penalizados pela má
administração no CCI, como Entidade gestora de
curso; o processo deve ser levado avante, mas os alunos
não podem sofrer as conseqüências. O Sr.
Presidente pergunta se os Conselheiros estão de acordo
que o COMITES faca uma solicitação ao
Ministério para que investigue o CCI. O Cons. Pontalti
disse que este dinheiro é público e nós
temos o direito e o dever de raciocinar encima de verbas
públicas que vai para o bolso do indivíduo. O Sr.
Cônsul disse que analisamos aqui um documento que fala
sobre a desistência, mas só de uma entidade e
imagina que esses dados sejam mais ou menos homogêneos e
seria interessante ter dados também das outras entidades
e que desconhece a existência desses relatórios. O
Sr. Presidente diz que para o futuro é correto aquilo
que o Sr. Cônsul menciona, mas que não foi o
Comites que apresentou estes dados, mas o CCI é que os
tem em seus arquivos. O Cons. Mangili disse que este
parâmetro não deve ser analisado porque estamos
avaliando uma projeção para 2001. A Cons. Neide
disse que deve ser encontrada uma fórmula de que esses
dados sejam computados de todas as escolas. O Sr. Cônsul
informou da dificuldade de se obter informações,
que por diversas vezes tentou e enviou questionários
para poder ter informações sobre os cursos, as
atividades culturais desenvolvidas nas comunidades, das
associações, das lideranças e o que
recebeu quase nada. Tendo sido colocado novamente a proposta, o
Sr. Cônsul informou que provavelmente não
será mantido o projeto MAGISTER, porque tinha uma
duração prevista de 5 anos e no caso contrario
terá que ter uma posição e
intenções muito claras por parte do governo de
SC. Deve saber quantos professores serão inseridos na
rede ministrando aulas de italiano para avaliar se vale a pena
a renovação do projeto. Diante dos fatos
discutidos foi aprovado por 11 votos favoráveis e dois
contrários, com ressalva de que seja encaminhado ao MAE
um pedido de investigação dos fatos, um parecer
de R$100.000,00 para cursos de atualização de
professores e R$ 515.000,00 para despesas operacionais, num
total de R$615.000,00. O Cons. Pontalti manifesta seu voto por
parecer contrário ao pedido do CCI enquanto não
ficarem esclarecidos os fatos citados. O Sr. Cônsul disse
que deve ficar bem claro o que estavam aprovando porque no que
depende dos cursos de aperfeiçoamento dos professores
envolve também outras entidades e que depois estas
não venham a ser prejudicadas. O Sr. Presidente disse
levar em consideração o pedido dos Cons. Dalla
Rosa e da Cons. Caterina, se curvando a vontade do Comites,
para não prejudicar uma coletividade, mas é
necessário transparência e que o este COMITES
é sério e demonstra sua vontade. Solicita
encarecidamente ao Sr. Cônsul Dr. Gianni Piccato que
mantenha o parecer do Comites, mesmo porque se der um parecer
maior que o do COMITES deverá fazer uma justificativa
muito bem feita. O Cons. Mangili deixa claro que sua
intervenção foi como porta-voz da comissão
e que não seja amanhã acusado e ameaçado
como mentor e culpado das conseqüências. O Sr.
Presidente confirma que foi aprovado por maioria do
Conselheiros um parecer total de Lit. 615.000.000, sendo que
deste total Lit. 100.000.000 devem ser usados exclusivamente no
aperfeiçoamento de professores de todas as Entidades.
Não foi aprovada nenhuma outra soma para qualquer outro
capitulo. Em seguida o Sr. Presidente coloca em
votação a moção de desagravo em
relação as ameaças que o Cons. Mondio vem
sofrendo por parte do Sr. Barindelli, tendo sido a mesma
aprovada por unanimidade. Em seguida dá conhecimento ao
Comites de uma denuncia que chegou contra a Cons. Neide e que
já esclareceu o fato com a denunciante e que mesma
confirmou que foi influenciada pela Secretaria da Agência
Consular de Criciúma que a encaminhou ao Sr. Itamar
Benedet, sendo este o autor intelectual da carta. Pede ao
Cônsul Geral que tome as providências em
relaçao ao caso. O Presidente cita, ainda, a
participação de Delegados de nossa
circunscrição na pré-conferencia de
Montevidéu, tendo sido informado que teria que ter 70%
entre COMITES e associações e 30% de mulheres e
jovens. O Sr. Presidente leu a lista das
indicações dos nomes que participariam da
pré conferência de Montevidéu , colocou-os
para conhecimento do Comites e todos foram aprovados por
unanimidade. Informou, ainda, o número das vagas
destinadas às outras jurisdições e que
não significa que os participantes da pré
conferência irão para a Conferência em Roma.
Nada mais havendo a tratar eu secretária Neide De
Pellegrin lavrei a presente ata que foi aprovada pelos Srs.
Conselheiros e será assinada.
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