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Atas das reuniões do Comites PR/SC
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ATA DA PRIMEIRA REUNIÃO
EXTRAORDINÁRIA DO COMITES/ PR –SC - 2000 -
Aos cinco dias do mês de fevereiro
do ano dois mil, (05/02/2000), às dez (10:00) horas, na
Biblioteca do Consulado Geral da Itália , em Curitiba
– PR, sobre a presidência do Dr. Walter Antonio
Petruzziello, reuniram-se os Conselheiros do Comites/Consites,
conforme lista de presença que é parte integrante
desta ata. Ausente com justificativa o Cons. Osvaldo R.
Pontalti Filho e presente o Cônsul Geral Gianni Piccato.
Dando por aberta a assembléia, o presidente agradeceu a
presença dos Conselheiros. Iniciando os trabalhos
passou-se a leitura da ata da reunião ordinária,
realizada anteriormente a esta, a qual foi aprovada por
unanimidade. Sobre a ata da terceira reunião
ordinária, realizada em vinte e oito de agosto de mil
novecentos e noventa e nove, e que causou alguma polemica, o
Presidente esclareceu que não poderia esperar até
a próxima assembléia para que a mesma fosse lida
e aprovada, em virtude do prazo previsto pela lei para a
emissão e encaminhamento dos pareceres ao Consulado, sob
pena das entidades solicitantes de contribuição
ministerial serem prejudicadas e que, por isso, a mesma foi
encaminhada somente com a assinatura do Presidente e da
Secretária e que a mesma teve os tramites legais
necessários para a provação dos pedidos de
verbas, tendo sido encaminhada a todos os conselheiros e
quatorze deles se manifestaram expressamente, aprovando a ata
em questão. A polêmica surgida em torno da mesma,
não foi pela essência, mas pela
redação, no entanto se colocará novamente
em votação e se alguém tiver alguma
observação a ser incluída deve ser feita
nesta ocasião. Usa da palavra o Cônsul Geral
Piccato, para esclarecer: Que não tem dúvidas de
que a ata é válida. Por este motivo recebeu tal
documento do Presidente do Comites e enviou ao
Ministério degli Affari Esteri, consentindo assim que os
Entes Gestores de Cursos de Língua e Cultura Italiana
pudessem fazer o pedido de financiamento ministerial.
A ata – é verdade –
não foi formalmente subscrita pelos Conselheiros do
Comites. De fato, como praxe, a subscrição
deveria ser feita na presente reunião, na qual os
conselheiros que julgarem necessário podem requerer a
retificação ou integração das
palavras que lhe são atribuídas na própria
ata. Ditas modificações não podem
porém, sempre segundo o Cônsul Piccato, modificar
a situação das contribuições
propostas, porque foram fielmente reportadas na ata, bem como a
essência das decisões tomadas no curso da
reunião.
Ele prossegue a sua
intervenção afirmando que, do seu ponto de vista
pessoal, não se reconhece em várias passagens da
ata em questão, assim como esta formulada, e que algumas
das afirmações a ele atribuídas não
correspondem exatamente ao quanto foi dito naquela
ocasião; mas, apesar disto, não considera o caso
de pedir retificações já que as
imprecisões encontradas não modificam o quadro
das suas intervenções. Deseja chamar a
atenção dos Conselheiros do Comites, do seu
Presidente e, em particular, da Secretaria sobre a
exigência fundamental, que na redação das
futuras atas sejam respeitadas as regras básicas –
clareza de exposição, resumo,
anotação dos pontos essenciais da pauta e dos
temas tratados, evitando particularidades e
intervenções puramente marginais -, que
usualmente são utilizadas na redação da
mesma. A ata foi aprovada por unanimidade sem nenhuma
alteração e foi assinada por todos os
conselheiros.
Ao final disse que isto é uma
observação construtiva. O Presidente esclarece
que é direito dos conselheiros intervirem no momento em
que se sentirem prejudicados com o que está escrito e
que ninguém teve intenção de tirar frases
ou palavras, com o objetivo de constranger qualquer
conselheiro, se isto aconteceu não foi intencional. E se
isto aconteceu em relação as palavras do Sr.
Cônsul pede escusas, porque não foi intencional, e
que, na verdade, tudo aconteceu porque o Sr. Barindelli se
sentiu ofendido com a divulgação da ata, dizendo
que a divulgação era ilegal porque a mesma
não estava aprovada. Naquela ata foi transcrito na
integra o trabalho realizado pelo Cons. Mangili, como uma
contribuição, e que este é um direito de
todos os conselheiros. Nem todas as suas sugestões foram
aprovadas, se é ofensiva ou não cada um tem o
direito de expor o que pensa e o COMITES, não pode
manipular o pensamento dos conselheiros. A Secretária
disse que anteriormente foi criticada, para que a ata fosse
redigida apenas como um resumo da reunião e que
não concorda porque a ata é um documento que
ficará para a posteridade e as pessoas que irão
pesquisá-la deverão encontrar respostas e
não apenas indagações. O Presidente
esclareceu que é muito dispendioso enviar cópia
às cento e quarenta associações que fazem
parte da nossa jurisdição e que custa muito menos
a publicação no INSIEME , além de
prestigiar o mesmo já que o único
periódico da nossa coletividade italiana. A Cons.
Marilei sugeriu de que se poderia convidar os presidentes das
associações para participarem das
reuniões. O Presidente disse que as reuniões
são abertas e que não é proibido a
presença dos representantes das
Associações e que cada conselheiro é livre
para convidar quem quiser. O Cons. Anesi solicitou
permissão para publicar a ata no jornal da sua
associação. Decidiu-se então que no
momento em que a ata estiver redigida será enviada aos
conselheiros e estes deverão manifestar por escrito a
sua aprovação ou não e na reunião
seguinte se assina a mesma e se tiver alguma
observação será feita. O Conselheiro Anesi
usa da palavra para dizer não ter recebido as
informações sobre os locais e o número de
alunos de cada curso; se essa solicitação deveria
ser acatada ou não ? Se existe dois pesos e duas
medidas, já que o único a não informar foi
o CCI? O Sr. Presidente disse que o pedido não fere
nenhuma lei e por isso deve ser acatado, o Comites é um
órgão soberano, essas solicitações
não prejudicam nenhum Ente e essas decisões
serão colocadas em ata e encaminhadas aos
órgãos competentes. Não houve
protecionismo já que o “custo aluno” foi
igual para todos os entes. A Cons. Marilei, passou às
mãos do presidente a resposta de uma
correspondência enviada ao Diretor Escolástico
Giovanni Dabbene, quando solicitava esclarecimentos sobre os
locais e número de alunos dos cursos. A resposta foi
lida para que todos tomassem conhecimento. O Sr. Cônsul
entregou ao Sr. presidente as novas normas aprovadas para o
cálculo da contribuição ministerial para
os COMITES, a mesma foi amplamente debatida e alguns pontos
polêmicos deixaram algumas preocupações. O
Presidente fez alguns esclarecimentos sobre o direito de voto
dos italianos no exterior. Em seguida passou-se a analise do
estatuto do COMITES /CONSITES com base na nova lei que
está no Parlamento para ser votada e cujo projeto de lei
não deverá sofrer mais
modificações. O projeto do estatuto foi redigido
anteriormente pelo cons. Mangili, e serviu como base, sem
grandes modificações, para que fossem acrescidas
somente as novas normas da lei do CONSITES. O mesmo foi
amplamente debatido e aprovado por unanimidade e fará
parte integrante desta ata. O cons. Guido Burigo, pediu a
palavra, em virtude de que alguns Conselheiros deveriam se
retirar, para esclarecer o seguinte: sobre o acordo feito na
reunião do dia nove de agosto de mil novecentos e
noventa e sete (09/08/97), onde a presidência deveria ser
dividida em duas partes, deve dizer que durante a sua
participação no COMITES pode aprender muito,
elogiando o bom trabalho realizado pelo Presidente, e que, em
virtude de sua participação na política de
SC, devendo assumir uma cadeira na Assembléia
Legislativa, além da possibilidade de concorrer à
prefeitura de Criciúma, o incompatibiliza com a
participação no COMITES, e que portanto abre
mão da presidência, solicitando ao Presidente
Petruzziello que continue até o final do mandato. O
Presidente disse estar emocionado e surpreso com as suas
palavras; já tinha em mãos a
manifestação de vários companheiros para
que permanecesse no cargo. Agradece à confiança
prometendo empenhar-se cada vez mais para a
solução dos problemas. Próximo item da
pauta: Sobre a polêmica dos cursos de
Formação Profissional, patrocinados pelo
Ministério do Trabalho, veio a tona no CGIE , quando se
descobriu que Curitiba já em 1998 e 1999 havia recebido
verbas para cursos de formação profissional para
os descendentes de italianos e ninguém sabia desta
possibilidade; quem poderia participar e nem da
realização de qualquer curso; além da
falta de parecer do CGIE, que seria obrigatório. O Sr.
Cônsul solicitou novamente a palavra e disse que em
relação aos cursos de formação
profissional e das iniciativas e cursos previstos em tal
âmbito a favor de cidadãos residentes em
países fora da Comunidade Européia,
questão que foi objeto de debate e de recente polemica,
confirma que o Consulado Geral, assim com previsto na lei e nos
termos em que a lei previa, forneceu os pareceres sobre os
cursos de formação e sobre as iniciativas e
pedidos apresentados por alguns Entes, entre os quais o CCI.
De tais atividades o Consulado
está sempre disponível, nos limites das
próprias funções e competências, a
referir e participar a própria avaliação
ao Comites, no quadro das colaborações e
disponibilidades habituais. Sendo matéria de crescente
interesse na vida da comunidade de origem italiana aqui
residente – como demonstra a encorajante perspectiva
ocupacional local no setor automobilístico e
metalmecanico -, o Cônsul Geral Piccato considera
oportuno que o Comites faça uma séria
reflexão sobre o argumento, e forneça a sua
contribuição em relação.
Com relação as polemicas
que se acenderam sobre o tema no fim do ano passado ele
confirma, como já antecipado em outra sede, o desejo que
todas as partes envolvidas na mencionada polemica saibam levar
em consideração a exigência de superar
qualquer resíduo de incompreensão e de retomar o
quanto antes as atividades em favor e na tutela da
coletividade, que é a razão pelo qual foram
eleitos. O Presidente disse que o único problema
é a questão da transparência e, não
de quem vai receber as verbas, e que se deve divulgar, informar
e indicar pessoas para participarem dos cursos. O Cons. Mondio
pediu a palavra e disse estar de acordo com o que disse o sr.
Cônsul e o Presidente Petruzziello, mas que gostaria de
perguntar quantos dos conselheiros sabiam que a Itália
mandava dinheiro para realizar estes cursos? Todos informaram
que jamais souberam dessa possibilidade. Prossegue o Cons.
Mondio : Vocês acham justo que alguém saiba e
não informe á ninguém? Eu posso ter a
iniciativa porque sou mais privilegiado do que os outros, que
sei os caminhos para chegar ao Ministério, mas eu tenho
a obrigação de informar a todos essas
possibilidades, para enriquecer o Brasil ou preparar as
industrias que estão se instalando e não que eu
deva ficar escondendo a informação só para
mim, sem que ninguém saiba. Não se deve decidir
fazer copos de plástico quando outros podem ter
sugestões mais interessantes, para atingir maior
número de pessoas. Outra coisa errada é que
quando chega o dinheiro dos cursos de formação,
este não deve ser usado para sanar as contas do
balanço deficitário, com a promessa que quando
chegar a contribuição do MAE será
restituído. É errado. Outra coisa é o
Nepotismo, eu aprovo os cursos de vitrais, metalmecamico, etc e
depois faço vir meu primo, minha irmã, meu
sobrinho da Itália e os pago para realizar os mesmos. O
Conselheiro Mondio esclarece ter documentos sobre estes fatos,
que não são metirosos. Os Cons. Oscar e Burigo,
solicitaram maiores informações. Feitos os
devidos esclarecimentos o Presidente disse que isto é
grave e imoral que constará em ata e vai ser levado
adiante até que haja um transparência desses atos.
O Cons. Mondio disse que os professores sabem disso porque as
vezes recebem seus pagamentos com atraso. O Sr. Cônsul
informou não ser do seu conhecimento a
liberação dessas verbas pois não passou
pelo Consulado. O Presidente informou que os cursos de 1999
não foram liberados em função da
polêmica gerada no CGIE , quanto a de 1998 vai verificar
em Roma. O Sr. Mondio disse que o dinheiro chegou, e se chegou
não é culpa sua que os cursos não foram
realizados. O Presidente disse que em nenhum momento o Sr.
Barindelli disse não ter recebido as verbas, mas sempre
se defendeu em relação a não
realização dos cursos. O Cons. Mondio repetiu que
se sabe o caminho deve divulgar . Será justo Curitiba
receber sozinha? Quando poderia ser dividido entre as outras
cidades? O Presidente disse que deve ficar bem claro que o seu
desejo é que os cursos se realizem e não
simplesmente que se cortem as verbas. O COMITES tem o direito
de poder informar, indicar as pessoas que possam participar,
não se pode fazer tudo sozinho, é nossa
obrigação fiscalizar. Pediu a cada conselheiro
para informar das possibilidades e prioridades de cada
região, queremos transparência para poder
também repassar as informações O Sr.
Cônsul pediu a palavra e informou os conselheiros sobre
os seguintes pontos:
1 – Reestruturacão da rede
consular honorária: Em seguida a competente
autorização ministerial, se concluiu o hiato para
a instituição das novas Agencias Consulares
honorárias de Blumenau e Cascavel. Foi anunciada a
cerimonia de inauguração das mesmas com a
nomeação dos seus titulares: Sr. José
Campestrini em Blumenau (dia 25 fevereiro pv) e Geraldo
Sostizzo em Cascavel (28 fevereiro pv). Em 26 de fevereiro,
será também empossado o Sr. Walter Dorico
Dapiné, nomeado como correspondente consular em Rio do
Sul.
2 – Situação das
emissões de passaportes: Come foi anunciado no curso da
última assembléia, o Consul Piccato confirma que
foi encerrada a lista de pedidos pendentes (em torno a 7.000)
para emissão de passaportes e que desde já
é possível em obter a curto prazo ( 10/15 dias) a
emissão do primeiro passaporte para qualquer pessoa com
dupla nacionalidade que tenha efetiva necessidade de viajar ao
exterior, e que apresente a documentação de
viagem (passagem aérea).
3 – Situação sobre
os pedidos de cidadania: O Cônsul Geral Piccato
expõe em síntese a situação
existente seja a nível de lista ordinária seja
sobre os pedidos de prioridades (trabalho, estudos,
saúde, etc..). Em relação aos pedidos
referentes aos processos dos “sorveteiros”,
atualiza a situação, à luz dos
últimos contatos com a Uniteis e da delicada
situação da matéria. Recorda em particular
que no momento são emitidos imediatamente os passaportes
aos jovens sorveteiros que já estão de posse da
cidadania, enquanto que para os outros casos se esta a espera
que Uniteis envie os solicitados elementos de
informação.
4 – Situação
questionário e censo associações e
atividades culturais: O Cônsul Piccato pergunta ao
Presidente e aos Conselheiros quais foram os resultados e os
desdobramentos das investigações, que a seu tempo
( Reunião de Canoinhas de julho 1998) promovida e
decidida pelo Comites, para o censo e melhor
coordenação das associações e
iniciativas existentes no PR e SC no campo da cultura e das
atividades artísticas e Folclóricas.
O Sr. presidente interveio dizendo ter
recebido uma correspondência do Consulado informando
sobre o prazo de quatro a cinco anos para se obter o
reconhecimento da cidadania italiana e que vai levar o assunto
à Roma, para expor a situação em que se
encontra o orgânico Consular, não para ser usado
contra o consulado, mas para mostrar que se eles não
mandarem funcionários a situação
ficará insustentável, pois o Comites
também tem interesse, já que um dos
critérios para a liberação de verbas para
o Comites é o número de cidadãos italianos
inscritos na Circunscrição. Pede, ainda. ao
Cônsul que continue a atender as prioridades, e que fosse
dada uma atenção á alguns conselheiros que
ainda não conseguiram o reconhecimento de sua cidadania,
bem como aos seus familiares. O Sr. Cônsul entregou a
cada um dos conselheiros um livro “A presença
Italiana no Brasil” que é o primeiro passo para a
fotografia da comunidade italiana em que pese os dados sobre PR
– SC serem incompletos. O Presidente lembrou aos
conselheiros que se tiverem alguma publicação de
livros sobre qualquer assunto referente a coletividade italiana
para doar ao COMITES, já que se está procurando
catalogar os livros e quem sabe fornecer uma copia para a
embaixada ou organizar uma pequena biblioteca. O Cons. Mangili
pediu se é possível o COMITES obter uma
cópia da prestação de contas do CCI do
curso de aperfeiçoamento realizado em Criciuma? A Cons.
Neide disse ter passado pelo curso e não ter gostado da
organização do mesmo e da pouca
freqüência. O Presidente, na impossibilidade de
participar da cerimonia de posse dos novos agentes consulares
designou o Cons. Anesi para representá-lo em Blumenau, e
o Sr. Pasquale Aromatário e Giancristófaro em
Londrina e o cons. Fiorello na posse do correspondente consular
de Rio Do Sul. Nada mais havendo a a tratar eu Neide De
Pellegrin, secretária do Comites lavrei a presente ata
que vai por mim e pelo presidente assinada.
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