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Atas das reuniões do Comites PR/SC
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Ata da Reunião Ordinária do
COMITES PR/SC - 1999
Aos vinte e oito dias do mês de
agosto de mil novecentos e noventa e nove, às nove horas
e trinta minutos, no salão da Sociedade Dante Alighieri,
em Curitiba, com a Presidência do Dr. Walter Antonio
Petruzziello, reuniram-se os Conselheiros do COMITES, conforme
lista de presença, que é parte integrante desta
ata. Presentes, também, o Cônsul Geral Gianni
Piccato, O Dr. Giovanni Dabbene e o Cons. do CGIE, Luigi
Barindelli. Justificaram as ausências, os Cons. Antonio
Cancellier; Mario Pasa e Waldir Mangili. O Senhor Presidente,
abriu a sessão, pedindo a mim, que procedesse a leitura
da ata anterior, que, após lida, foi aprovada por
unanimidade, com a ressalva do Cons. Mondio que não
resultou como ausência justificada na sessão
anterior. O Sr. Presidente solicita à AP a
inversão na ordem do dia, passando-se a discutir,
primeiramente, o orçamento do Comites para o ano 2.000.
Apresentado o orçamento o Cons. do CGIE Barindelli
lembra ao COMITES que no próximo ano são
previstas, a reunião Intercomites e uma reunião
extraordinária para discutir sobre o tema relativo a I
Conferência dos Italianos no Mundo e isto, seguramente,
comportará despesas de viagens. Depois de breve
discussão os Conselheiros aprovaram, por unanimidade, o
orçamento do Comites para o ano 2.000, assim composto:
Aluguel e encargos Lit. 10.800.000; Chancelaria Lit. 1.620.000;
Correio e Telefone Lit. 2.070.000; Lit. 30.600.000;
Secretária do Presidente Lit. 11.700.000, totalizando
Lit. 56.790.000. A este valor deve-se acrescentar o saldo
passivo de 1999 previsto em Lit. 4.176.000, e caso o mesmo
não seja enviado pelo MAE, ainda neste ano, o total do
orçamento para 2.000 será de Lit. 60.966.000. O
Presidente esclarece que o valor solicitado é menor do
que àqueles relativos aos anos anteriores, mas
absolutamente necessário para o desenvolvimento dos
trabalhos do Comites. A seguir passou-se a discutir os pedidos
de financiamentos feitos pela Entidades Escolares. O
Conselheiro do CGIE Barindelli julga que não seja
correta a sua presença durante a discussão, visto
ter interesse direto no argumento, enquanto que o mesmo
é Presidente do CCI, que solicitou financiamento.
Iniciado os debates o Sr. Presidente entregou aos Conselheiros
cópia de relatório feito pelo Cons. Mangili, que
sendo considerado interessante pela maioria, vai a seguir,
integralmente, transcrito nesta ata: CIRCOLO ITALIANO DE
MARINGÁ: O orçamento apresentado deve ser
refeito, uma vez que é impossível
analisá-lo na forma como se encontra. 1 - O valor
solicitado não confere com o constante no anexo 2/A; 2 -
a soma das entradas (anexo 2/A) é diferente do valor das
saídas; 3 - existe um exagero no valor do custo por
curso (cerca 3 vezes mais) se comparado com as demais
entidades. CIBA -ARAPONGAS - Apresenta despesas administrativas
e de divulgação exageradas, podendo ser
comparadas às de uma Empresa de Médio Porte. A
meu ver, salvo melhor juízo, tratando-se de caridade,
não há necessidade de tantos dispêndios
como os ali apresentados. Considerando as
“entradas” (SMJ) 50% do pedido já seria mais
que sensato. DEMAIS ENTIDADES. Considerações
diversas e análise comparativa. A) - Os números
apresentados pelo CCI de cursos e alunos (sem a
indicação das localidades específicas onde
serão realizadas) são inconsistentes e
aleatórios (papel aceita tudo). No ano passado já
havia pedido ao Barindelli, por duas vezes, que me fosse
fornecida a citada relação, sem no entanto ser
atendido. O projeto, deste ano, apresenta a mesma
omissão, cujo dado é fundamental, não
só para a aná1ise mas sobretudo para a
transparência dos dados. Sei, por ex., que em diversas
localidades os cursos do CCI foram desativados. B) - O fato do
Barindelli coordenar o CCI, além de proprietário,
e ser membro do CGIE, lhe dá enorme vantagem sobre as
demais Entidades, pois a ele é permitido atuar
diretamente junto ao MAE para obter maior beneficio: Prova:
Benefícios totais em 99 - Lit. 1.075.000.000 = 100% -
Distribuição: CCI -900.000.000 = 83,7%; DANTE
45.000.000 = 4,2%; CECLISC 100.000.000 = 9,3%; CIRCOLO
VICENTINI 30.000.000 = 2,8%. Para um total de alunos de apenas
118% maior que as demais entidades juntas, o CCI obteve 414% a
mais de recursos, com uma diferença proporcional liquida
de 296% (414-118). Isto permite ao CCI fazer o que os demais
não conseguem, como por exemplo: patrocinar propaganda
intensa, programas de rádio, etc. além de reduzir
a taxa de inscrição, nas localidades onde as
demais entidades também mantém curso,
prejudicando-as drasticamente, porque é sabido que a
cobrança dessa taxa é fundamental e
INDISPENSÁVEL PARA A MANUTENÇÃO DAS
ENTIDADES (com a nítida intenção de
levá-las à inviabilidade) PROVA - Onde apenas o
CCI mantém curso, cobra por
inscrição/semestral de R$80,00 a R$85,00: Onde as
demais Entidades possuem curso, como em Criciúma, cobra
R$60,00. C) - Proponho, como critério de
adoção de valores a serem sugeridos, tomar-se por
base o custo/aluno/ano total apresentado pelo ÇECLISC
(menor dentre todos) de lit. 173.000, considerando-se, ainda,
que o número de alunos (obbligo) referidos por 3
(três) das 4 entidades lhe sejam atribuídas apenas
as despesas com material didático, conforme
informações obtidas. As demais despesas com esses
alunos são ressarcidas pelo Governo do Estado. Assim
proponho: CECLISC 2560-507= 2.053 x 173.000= 355.169.000;
507x30.000= 15.210.000 total Lit. 370.379.000. DANTE:
860x173.000 = 148.780.000 - Total Lit. 148.780.000. CIRCOLO:
550-250= 300X173.000=51.900.000; 250x30.000=7.500.000 - total
de Lit. 59.400.000; CCI: 11.000-5.500=5.500x173.000=
951.500.000; 5.500x30.000= 165.000.000 (*) - Plano Magister =
100.000.000 - Curso de atualização = 180.000.000
- Total Lit. 1.396.000.5000 - (*) O número de alunos
é exagerado. CERTIFICADOS EMITIDOS - ITEM 4 DO
RELATÓRIO CCI. Segundo me disse o Professor Silvestrini
Coordenador dos cursos para estrangeiros da Universidade de
Perugia e membro da comissão responsável pelo
CILS, o nível de aprendizado, oferecido pelos cursos
populares, não alcança o grau mínimo
necessário para habilitação a um exame
exitoso do CILS, dizendo, ainda, que o certificado que é
expedido pela Universidade, de Perugia exige comprovado
conhecimento; que é uma coisa séria e não
possui conotação de “propaganda” como
é atribuída aos certificados que o CCI entrega a
todos os alunos, com o nome da PUC. O Sr. Presidente menciona
que muitas coisas o preocupam e que sabe de fonte segura que o
Sr. Barindelli vendeu o seu carro particular para o CCI mas
continua a fazer uso dele. A Cons. De Pellegrin menciona a
incongruência que é o fato de que o COMITES deve
dar o parecer sobre os pedidos mas não tem poder para
fiscalizar os gastos; seria necessário criar uma forma
de controle sobre a freqüência e o aproveitamento
dos alunos pois parece existir “cursos demais e agente de
menos falando italiano”; ter um maior controle sobre o
plano Magister, pois ele foi criado para qualificar professores
da rede pública de ensino, cujo objetivo não
é aprender italiano. O Cons. Crepaldi contesta o
comentário, afirmando que na sua comunidade muita gente
fala italiano. O Cons. Dalla Rosa menciona que no curso
ministrado pela sua Associação é feito um
controle mensal e que os alunos desistentes são
eliminados do curso. O Cônsul Piccato afirma que na
medida do possível o Dr. Dabbene visita os cursos,
porém não existem verbas para se fazer um
trabalho operativo e constante, pois até hoje o Sr.
Dabbene não recebeu o reembolso das despesas das viagens
anteriores. O Sr. Dabbene faz uma explanação
sobre o assunto. O Cons. Pontalti apresenta um comprovante
bancário onde se verifica que o custo dos cursos do CCI
em Florianópolis é de R$120,00 o que demostra a
aplicação de taxas diversas em
função da localidade. O Cons. Moacir pergunta se
o parecer do COMITES é respeitado e que em caso
contrário nosso trabalho é inútil. O
Cônsul Piccato responde afirmando que todos os pareceres
do COMITES são anexados àquele do Consulado e
enviados ao MAE; afirma que o custo por aluno é
diferente em cada localidade do Brasil, existindo
regiões que recebem valor/aluno de maneira exorbitante,
mesmo vivendo em uma realidade idêntica e, portanto, se
deveria dar tratamento idêntico. O Presidente sugere que
ao emitir o parecer seja levado em consideração o
custo CECLISC, que é o de menor valor. O Cônsul
Piccato menciona que o orçamento do MAE é sempre
o mesmo mas que a cada ano aumenta o valor solicitado pelas
Entidades. O Presidente reafirma que o MAE deve ter um
critério uniforme e adaptável para todo o Brasil.
Depois de discutidas as várias propostas, ficou
decidido, por unanimidade, que o custo aluno deve ser de Lit.
135.000, emitindo-se os seguintes pareceres para os
financiamentos ordinários: CIRCOLO ITALIANO DE
MARINGÁ: O orçamento foi rejeitado por falta de
documentos e por ainda não ter curso em andamento; CCI -
Lit. 1.485.000.000; CECLISC - Lit. 341.000.000; DANTE ALIGHIERI:
Lit. 116.000.000; VICETINI – Lit. 74.000.000; Em
relação ao financiamento extraordinário,
depois de profícua discussão, por unanimidade de
votos foram aprovados os seguintes pareceres: CCI - 50% ou seja
Lit. 146.125.000 para aquisição de computadores;
lit. l00.000.000 para aquisição de cursos de
Italiano, Cu1tura, História e Geografia; Plano Magister
Lit. 100.000.000 e Formação de Professores Lit.
220.000.000; CECLISC - Lit. 39.600.000; DANTE ALIGHIERI –
Lit. 9.878.000; Depois de breve discussão foi aprovado o
pedido do CIBA –Arapongas no valor de Lit. 45.000.000 no
capitulo 3571. Em relação a outros assuntos, o
Cônsul Piccato informou que o Consulado está
procurando agilizar a liberação dos passaportes e
que espera ter encerrado a fila em um prazo de seis meses.
Quanto a cidadania o problema é mais grave e não
se tem, ainda, uma previsão para que sejam atendidos
todos os inscritos. O Presidente disse reconhecer no Pessoal do
Consulado o esforço e a dedicação, mas que
lhe chegam algumas reclamações sobre o modo
indelicado com que os interessados são atendidos no
setor de cidadania, citando, como exemplo, um caso em que os
documentos foram rejeitados porque faltava uma certidão
de morte do cidadão italiano, que se fosse vivo estaria
com 220 anos e que a informação dada foi que,
pela falta do documento citado, não teria direito a
cidadania italiana. É preciso encontrar uma forma
técnica para solucionar os casos em que não sejam
possíveis encontrar as certidões de casamento e
morte, já que isso não pode impedir a
aquisição da Cidadania italiana. Devem ser
aceitas, também, as certidões de batismo e
casamento religioso, que em alguns casos vem sendo rejeitados
pelo Consulado. O Cônsul esclarece que a pessoa indicada
para tratar do argumento é o Sr. Maurizio Satta. O
Presidente solicita ao Cônsul que viabilize a
possibilidade do COMITES entregar alguns processos de cidadania
ao Consulado, de modos a atender os pedidos que chegam à
ele e agradece ao Cônsul por atendido dois casos em
caracter de urgência. O Presidente menciona que fatos
desagradáveis vem ocorrendo na Agência Consular de
Criciúma, onde a Secretária, ao entregar a lista
de tradutores, diz para as pessoas que, “não devem
procurar” o Petruzziello. O presidente menciona que, como
tradutor, fato não lhe preocupa, mas como Cons. do CGIE
e Presidente do COMITES, deve ser respeitado, pois as pessoas
podem interpretar este fato como algum problema de ordem
profissional, mesmo porque não conhece a Secretaria da
Agência de Criciúma, não entendendo o seu
comportamento. O Cônsul afirma que somente agora tomou
conhecimento deste fato e que buscará as
explicações devidas; passando em seguida
às mãos do Presidente uma correspondência
da Presidente do CGIE, Sem. Patrizia Toia, que foi lida aos
presentes. A Senadora manifesta sua confiança nos
Comites, mostrando-se preocupada com a
organização das Entidades culturais, com a
juventude e com o ensino da língua italiana. Sugere que
sejam realizados debates em relação a I
Conferência dos Italianos no Mundo, que será
realizada no ano 2.000. O Cônsul Piccato informa que as
Associações que não responderam ao
questionário enviado, serão consideradas
inexistentes, citando: Friulana de Omere; Veneta de
Tangará; Trevisani de Nova Veneza; Trevisana de
Tubarão; Gibrac de Rodeio; Circolo Trentino de Rio dos
Cedros; Fondazione Italo Germanica de Caçador;
Italo-Brasiliana de Chapecó; Trentini de Rio do Oeste;
Circolo Italiano de Céu Azul; Circolo Argentú de
Maringá; Italo-Brasiliano de Cianorte; Italo-Brasiliano
de Guarapuava; Circolo Italo Germanico de Pato Branco; Giuliani
nel Mondo de Curitiba e Fratellanza Italiana de
Florianópolis. O Presidente informou que a
próxima reunião continental do CGIE será
realizada no Brasil e que conforme o acordo que efetuou com os
demais Conselheiros irá indicar três
"experts" para participar da Assembléia, que,
provavelmente, será realizada no Rio, nos dias l5 e 16
de novembro deste ano. Solicitou ao COMITES que indicasse uma
pessoa de Santa Catarina para participar da reunião. O
Cônsul sugere que fossem ouvidas as quatro
confederações. O Presidente menciona que é
possível que no fim do ano venha a deixar o cargo. A AP
solicita ao Presidente para deixar o assunto para a
próxima AP, provavelmente em fevereiro de 2.000. Nada
mais havendo a ser discutido o Sr. Presidente agradeceu a
presença de todos e encerrou a reunião, da qual
eu Neide de Pellegrin, Secretária, lavrei a presente ata
que vai por mim e pelo Presidente assinada.
ATA DA REUNIÃO ORDINARIA DO COMITES
PR/ SC (CONSITES) - 2000
Aos cinco dias do mês de fevereiro
do ano dois mil, ás nove horas, na Biblioteca do
Consulado geral da Itália, em Curitiba – PR,
reuniram-se os conselheiros do Consites, conforme lista de
presença assinada pelos presentes. Ausentes os Srs. e
que justificaram as faltas. Presentes o Sr. xxxxx tando o Sr.
Consul, o Sr. Luigi Barindelli do CGIE, a Sra. Laura Gradoli,
secretaria do Sr. Presidente. Após a
saudação aos presentes o Sr. Presidente Walter
Petruzziello, deu por aberta a sessão, procedendo-se a
leitura da ata da reunião anterior, a qual já
havia sido aprovada, passando então a discussão
do 1º Item da pauta da reunião referentes a
cidadania. Nada mais havendo a tratar o Sr. Presidente
agradeceu a presença e o trabalho de todos, dando por
encerrada a sessão, da geral; eu Neide de Pellegrin,
secretaria lavrei a presente ata que após lida
será assinada por todos.
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